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7 Tipos de peixes para criar em tanques

tipos de peixes para criar em tanques

Descubra quais são os melhores tipos de peixes para criar em tanques e qual tipo de ração usar e os cuidados necessários para uma criação de peixes de sucesso.

tipos de peixes para criar em tanques
tipos de peixes para criar em tanques

Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas  informações sobre a criação de peixes em tanques.

Além disso, a criação para fins comerciais é uma constante na piscicultura e pode ser bem trabalhada a partir de uma alimentação correta e cuidados com a reprodução dos animais.

Portanto, abaixo separamos uma lista de tipos de peixes para criar em tanques com bom desempenho.

Entretanto, a criação de peixes é chamada de piscicultura, é um tipo de negócio voltado principalmente para o consumo humano e para a ornamentação de aquários.

No entanto, este é um processo trabalhoso, mas interessante e pode ser bastante rentável, são várias escolhas que se faz para a criação dos peixes, entre elas a escolha certa entre os tipos de tanques para psicultura e a espécie dos peixes a serem criados.

Tipos de peixes para criar em tanques

Tambaqui

tambaqui ( colossoma macropomum )
tambaqui ( colossoma macropomum )

O tambaqui (Colossoma macropomum) é um peixe bastante conhecido e esta na lista tipos de peixes para criar em tanques isso porque o tambaqui tem várias características que contribuem para a criação em tanques e viveiros escavados.

De origem amazônica, na maioria dos casos o tambaqui se adaptam aos policultivos (criação de mais de uma espécie), exceto caso seja espécie predominante, ele também pode chegar a 45 quilos e 1 metro de comprimento.

Vantagens:

  • Na maioria dos casos esse se adaptam aos policultivos (criação de mais de uma espécie), exceto caso seja espécie predominante;
  • Na alimentação é baseada em frutos e sementes, além da ração balanceada;
  • O tambaqui pode chegar a 45 quilos e 1 metro de comprimento.

– Cuidados: Na criação do peixe tambaqui deve obter alguns cuidados básicos além dos cuidados com a água e as dimensões corretas do viveiro, há a necessidade de proteger a criação de tambaqui de possíveis ataques de predadores, parasitos e agentes infecciosos.

Dessa forma, eles impedem o desenvolvimento dos peixes, ou seja, a expressão do potencial genético.

– Alimentação: O tambaqui possui alimentação baseada em frutos e sementes, além da ração balanceada.

Dourado

dourado (salminus brasiliensis)
dourado (salminus brasiliensis)

O peixe dourado (Salminus brasiliensis) é conhecido como peixe esportivo, que pode ser encontrados nos rios Paraná, Paraguai, Uruguai, Chapare e Mamoré e nas bacias ligadas à Lagoa dos Patos.

Vantagens:

  • O dourado  tem o crescimento e ganho de peso rápido ;
  • A sua carne é conhecida pelo sabor de qualidade;
  • Ele responde bem à alimentação artificial, apesar de ser carnívora;
  • Além de ser possível criá-la junto de outras espécies.

– Cuidados: para criação do dourado em tanques e lagos devem contar com água de qualidade.

Além disso, é preciso ter cuidado com o acúmulo de restos de comidas e fezes, e também não é indicado contar com alta densidade no ambiente, a concentração de oxigênio não deve ficar abaixo de quatro miligramas por litro.

– Alimentação: na criação de dourado em tanque escavado é sua alimentação.

Além disso, os seus alevinos se alimentam majoritariamente de plâncton, protozoários e larvas de peixes.

No entanto, após 6 dias a eclosão dos ovos, já podem comer ração com um teor de proteína bruta de pelo menos 40%.

 Tilápia

tilapia (oreochromis niloticus)
tilapia (oreochromis niloticus)

A tilápia (Oreochromis niloticus) é um tipo de peixe para criar em tanques e pode ser um ótimo negócio. Isso porque a espécie desses peixes:

  • Possui uma grande capacidade reprodutiva (se reproduzem até quatro vezes ao ano);
  • A tilápia é bastante tolerante à troca de temperatura;
  • É um peixe resiste bem às concentrações de sal na água;
  • Além de ser fácil de encontrar alevinos (peixes recém nascidos) para a compra.

– Cuidados: O alimento deve permanecer na superfície da água, evitando desperdícios que oneram a produção ao gerar acúmulo de resíduos no tanque.

– Alimentação: Utilize apenas a ração indicada para produção de tilápia.

Carpa

carpa (cyprinus carpio)
carpa (cyprinus carpio)

A carpa (Cyprinus carpio) é um peixe que possui diversas variações como carpa-capim, carpa comum e até a carpa ornamental, essa é uma espécie bastante conhecida e ótima para a criação

Vantagens:

  • A carpa  pode ser criada com outras espécies;
  • Este peixe pode ser usada tanto para consumo quanto para ornamentação;
  • A carpa alimenta-se de fonte animal ou vegetal;
  • Ele pode chegar até 100 quilos, mas no comércio geralmente tem entre 2 e 6 quilos.

– Cuidados: Para maior eficiência, fornecer no mínimo 500 litros para cada estágio de desenvolvimento, ou seja, reprodução; criação e engorda. No entanto, à medida que os peixes crescem, eles devem ser transferidos para outros tanques.

– Alimentação: Recomenda-se alimentar 4 rações duas vezes ao dia para obter melhor ganho de peso dos peixes, porém o melhor índice de conversão alimentar aparente é obtido ao alimentar 1 ração uma ou duas vezes ao dia.

 Pacu

pacu (piaractus mesopotamicus)
pacu (piaractus mesopotamicus)

O pacu (Piaractus mesopotamicus) é um peixe que tem destaque na piscicultura brasileira, esta é uma espécie de peixe mais cultivadas no país.

O pacu é um peixe originário principalmente do Rio Paraguai e no Rio Paraná ocorre desde a província de Entre Rios na Argentina até a represa de Itaipu.

Vantagens:

  • O pacu  adapta-se com facilidade à alimentação industrializada;
  • Ele sobrevive até mesmo nas regiões mais frias, suportando até 16ºC;
  • A carne do pacu é muito apreciada por seu sabor e por sua textura.

– Cuidados: Além do clima, é importante a atividade contar com um ambiente limpo, pois a existência de gramado em volta dos tanques protege o terreno contra erosão.

– Alimentação:  O pacu é u peixe que come desde restos de alimentos, como frutos e subprodutos agroindustriais selecionados, a rações completas e balanceadas com 22% a 30% de proteína.

Pintado

pintado (pseudoplatystoma corruscans)
pintado (pseudoplatystoma corruscans)

O pintado (Pseudoplatystoma corruscans) também é um tipo de peixe para criar em tanques escolhido pelos piscicultores principalmente pela grande rentabilidade que gera.

Além disso, o peixe pintado é identificado pelo que o próprio nome as pintas pelo corpo.

Este peixe também é conhecido como surubim, caparari, brutelo, loango e moleque é um peixe de água doce que pertence a família Pimelodidae.

Vantagens:

  •  O peixe pintado possui a carne nobre, conhecida por ser suave, firme e sem espinhos, é um dos sabores preferidos dos consumidores,
    tolera bem diferentes temperaturas.
  • Ele pode ser reproduzir em qualquer ambiente aquático ou tanque.

– Cuidados: são necessários para evitar ataques de predadores, portanto, proteja os peixes pintados colocando uma rede de cobertura nas lagoas para evitar que os pássaros se aproximem deles.

– Alimentação: alimente os peixes, escolha as horas com menos luz e bem cedo pela manhã, ao cair da tarde ou à noite, pois a espécie tem hábito noturno.

Piau

piau (leporinus)
piau (leporinus)

O piau (Leporinus) é um peixe ideal para criação em tanques, e a principal característica é a boca pequena e cheia de dentes.

Além disso, o piau apresenta três pintas pretas, enquanto o piapara tem de três a cinco manchas escuras em forma de faixa.

Vantagens:

  • O piau tem boa capacidade de reprodução;
  • Este peixe é ideal de para comércio alimentício, também pode servir para ornamentação de aquários;
  • O piau se adapta bem ao manejo da piscicultura;
  • É um peixe que apresenta bom rendimento de filé.

– Cuidados: os cuidados necessários do piau em tanques escavados de 500 metros quadrados, nos quais o manejo de alimentação e a despesca são mais fáceis e os piaus podem comer os organismos que vivem no substrato do viveiro.

– Alimentação: no cativeiro os piaus aceitam bem ração comercial com proteína bruta de cerca de 45% na fase inicial (da larvicultura até juvenil).

No entanto, na engorda, use de 26% a 30% e, para manutenção, entre 20% e 22% forneça de cinco a sete vezes por dia cerca de 10% a 15% da biomassa.

Já na fase juvenil, recomenda-se 10% de quatro a cinco vezes por dia e para os peixes a partir de 20 centímetros, dê 3% da biomassa de duas a três vezes ao dia.

Formado em Comunicação Social, especialista em jornalismo digital e SEO, responsável por criar diversos projetos na internet, afim de levar conhecimento à todos sobre saúde, beleza, bem estar, natureza e entretenimento.