Água doce

7 Tipos de peixes para criar em tanques

Por Alan Costa, em 10/08/2022
tipos de peixes para criar em tanques

Descubra quais são os melhores tipos de peixes para criar em tanques e qual tipo de ração usar e os cuidados necessários para uma criação de peixes de sucesso.

tipos de peixes para criar em tanques

Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas  informações sobre a criação de peixes em tanques.

Além disso, a criação para fins comerciais é uma constante na piscicultura e pode ser bem trabalhada a partir de uma alimentação correta e cuidados com a reprodução dos animais.

Portanto, abaixo separamos uma lista de tipos de peixes para criar em tanques com bom desempenho.

Entretanto, a criação de peixes é chamada de piscicultura, é um tipo de negócio voltado principalmente para o consumo humano e para a ornamentação de aquários.

No entanto, este é um processo trabalhoso, mas interessante e pode ser bastante rentável, são várias escolhas que se faz para a criação dos peixes, entre elas a escolha certa entre os tipos de tanques para psicultura e a espécie dos peixes a serem criados.

Tipos de peixes para criar em tanques

Tambaqui

tambaqui ( colossoma macropomum )

O tambaqui (Colossoma macropomum) é um peixe bastante conhecido e esta na lista tipos de peixes para criar em tanques isso porque o tambaqui tem várias características que contribuem para a criação em tanques e viveiros escavados.

De origem amazônica, na maioria dos casos o tambaqui se adaptam aos policultivos (criação de mais de uma espécie), exceto caso seja espécie predominante, ele também pode chegar a 45 quilos e 1 metro de comprimento.

Vantagens:

  • Na maioria dos casos esse se adaptam aos policultivos (criação de mais de uma espécie), exceto caso seja espécie predominante;
  • Na alimentação é baseada em frutos e sementes, além da ração balanceada;
  • O tambaqui pode chegar a 45 quilos e 1 metro de comprimento.

– Cuidados: Na criação do peixe tambaqui deve obter alguns cuidados básicos além dos cuidados com a água e as dimensões corretas do viveiro, há a necessidade de proteger a criação de tambaqui de possíveis ataques de predadores, parasitos e agentes infecciosos.

Dessa forma, eles impedem o desenvolvimento dos peixes, ou seja, a expressão do potencial genético.

– Alimentação: O tambaqui possui alimentação baseada em frutos e sementes, além da ração balanceada.

Dourado

dourado (salminus brasiliensis)

O peixe dourado (Salminus brasiliensis) é conhecido como peixe esportivo, que pode ser encontrados nos rios Paraná, Paraguai, Uruguai, Chapare e Mamoré e nas bacias ligadas à Lagoa dos Patos.

Vantagens:

  • O dourado  tem o crescimento e ganho de peso rápido ;
  • A sua carne é conhecida pelo sabor de qualidade;
  • Ele responde bem à alimentação artificial, apesar de ser carnívora;
  • Além de ser possível criá-la junto de outras espécies.

– Cuidados: para criação do dourado em tanques e lagos devem contar com água de qualidade.

Além disso, é preciso ter cuidado com o acúmulo de restos de comidas e fezes, e também não é indicado contar com alta densidade no ambiente, a concentração de oxigênio não deve ficar abaixo de quatro miligramas por litro.

– Alimentação: na criação de dourado em tanque escavado é sua alimentação.

Além disso, os seus alevinos se alimentam majoritariamente de plâncton, protozoários e larvas de peixes.

No entanto, após 6 dias a eclosão dos ovos, já podem comer ração com um teor de proteína bruta de pelo menos 40%.

 Tilápia

tilapia (oreochromis niloticus)

A tilápia (Oreochromis niloticus) é um tipo de peixe para criar em tanques e pode ser um ótimo negócio. Isso porque a espécie desses peixes:

  • Possui uma grande capacidade reprodutiva (se reproduzem até quatro vezes ao ano);
  • A tilápia é bastante tolerante à troca de temperatura;
  • É um peixe resiste bem às concentrações de sal na água;
  • Além de ser fácil de encontrar alevinos (peixes recém nascidos) para a compra.

– Cuidados: O alimento deve permanecer na superfície da água, evitando desperdícios que oneram a produção ao gerar acúmulo de resíduos no tanque.

– Alimentação: Utilize apenas a ração indicada para produção de tilápia.

Carpa

carpa (cyprinus carpio)

A carpa (Cyprinus carpio) é um peixe que possui diversas variações como carpa-capim, carpa comum e até a carpa ornamental, essa é uma espécie bastante conhecida e ótima para a criação

Vantagens:

  • A carpa  pode ser criada com outras espécies;
  • Este peixe pode ser usada tanto para consumo quanto para ornamentação;
  • A carpa alimenta-se de fonte animal ou vegetal;
  • Ele pode chegar até 100 quilos, mas no comércio geralmente tem entre 2 e 6 quilos.

– Cuidados: Para maior eficiência, fornecer no mínimo 500 litros para cada estágio de desenvolvimento, ou seja, reprodução; criação e engorda. No entanto, à medida que os peixes crescem, eles devem ser transferidos para outros tanques.

– Alimentação: Recomenda-se alimentar 4 rações duas vezes ao dia para obter melhor ganho de peso dos peixes, porém o melhor índice de conversão alimentar aparente é obtido ao alimentar 1 ração uma ou duas vezes ao dia.

 Pacu

pacu (piaractus mesopotamicus)

O pacu (Piaractus mesopotamicus) é um peixe que tem destaque na piscicultura brasileira, esta é uma espécie de peixe mais cultivadas no país.

O pacu é um peixe originário principalmente do Rio Paraguai e no Rio Paraná ocorre desde a província de Entre Rios na Argentina até a represa de Itaipu.

Vantagens:

  • O pacu  adapta-se com facilidade à alimentação industrializada;
  • Ele sobrevive até mesmo nas regiões mais frias, suportando até 16ºC;
  • A carne do pacu é muito apreciada por seu sabor e por sua textura.

– Cuidados: Além do clima, é importante a atividade contar com um ambiente limpo, pois a existência de gramado em volta dos tanques protege o terreno contra erosão.

– Alimentação:  O pacu é u peixe que come desde restos de alimentos, como frutos e subprodutos agroindustriais selecionados, a rações completas e balanceadas com 22% a 30% de proteína.

Pintado

pintado (pseudoplatystoma corruscans)

O pintado (Pseudoplatystoma corruscans) também é um tipo de peixe para criar em tanques escolhido pelos piscicultores principalmente pela grande rentabilidade que gera.

Além disso, o peixe pintado é identificado pelo que o próprio nome as pintas pelo corpo.

Este peixe também é conhecido como surubim, caparari, brutelo, loango e moleque é um peixe de água doce que pertence a família Pimelodidae.

Vantagens:

  •  O peixe pintado possui a carne nobre, conhecida por ser suave, firme e sem espinhos, é um dos sabores preferidos dos consumidores,
    tolera bem diferentes temperaturas.
  • Ele pode ser reproduzir em qualquer ambiente aquático ou tanque.

– Cuidados: são necessários para evitar ataques de predadores, portanto, proteja os peixes pintados colocando uma rede de cobertura nas lagoas para evitar que os pássaros se aproximem deles.

– Alimentação: alimente os peixes, escolha as horas com menos luz e bem cedo pela manhã, ao cair da tarde ou à noite, pois a espécie tem hábito noturno.

Piau

piau (leporinus)

O piau (Leporinus) é um peixe ideal para criação em tanques, e a principal característica é a boca pequena e cheia de dentes.

Além disso, o piau apresenta três pintas pretas, enquanto o piapara tem de três a cinco manchas escuras em forma de faixa.

Vantagens:

  • O piau tem boa capacidade de reprodução;
  • Este peixe é ideal de para comércio alimentício, também pode servir para ornamentação de aquários;
  • O piau se adapta bem ao manejo da piscicultura;
  • É um peixe que apresenta bom rendimento de filé.

– Cuidados: os cuidados necessários do piau em tanques escavados de 500 metros quadrados, nos quais o manejo de alimentação e a despesca são mais fáceis e os piaus podem comer os organismos que vivem no substrato do viveiro.

– Alimentação: no cativeiro os piaus aceitam bem ração comercial com proteína bruta de cerca de 45% na fase inicial (da larvicultura até juvenil).

No entanto, na engorda, use de 26% a 30% e, para manutenção, entre 20% e 22% forneça de cinco a sete vezes por dia cerca de 10% a 15% da biomassa.

Já na fase juvenil, recomenda-se 10% de quatro a cinco vezes por dia e para os peixes a partir de 20 centímetros, dê 3% da biomassa de duas a três vezes ao dia.

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