Guaivira (Oligoplites saurus) é um peixe de água salgada da família dos carangídeos, conhecido popularmente como guaibira, goivira, cavaco, tábua, tiburo, tibiro, solteira e pamparrona.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas característica deste maravilhoso peixe.
Além disso, este é um peixe que habita o Oceano Atlântico desde Nova Iorque até o Uruguai.
Características do peixe guaivira
O guaivira é um peixe de escamas embebidas na pele, dando a esta uma aparência muito macia.
Este peixe possui o corpo alongado, estreito e comprido, espinhos anteriores curtos, maiores e mais evidentes nos jovens, maxilares grandes e estreitos com uma única série de dentes no superior e com o perfil do inferior muito convexo.
Além disso, a parte posterior da dorsal e anal formada por raios praticamente isolados, quase como pínulas.
O guaivira possui bela coloração prateada, com alguns nuances em seu dorso que variam do azul ao verde.
Com relação ao ventre e flancos frequentemente dourados. Sua cauda é bem amarela e pode alcançar 60 cm de comprimento e peso em torno de 2 kg.
Esses peixes suportam muito bem grandes variações de salinidade e gostam de acompanhar as marés, que revolvem o fundo, buscando comida.
Alimentação
O guaivira é um peixe que se alimenta de pequenos peixes, lulas e crustáceos, há relatos de que os jovens desta e das demais espécies do gênero se alimentam de escamas de peixes maiores.
Comportamento da guaivira
O guaivira se comporta de forma agressiva em relação aos peixes menores, costuma se deslocar em cardumes, o que facilita a pesca.
Eles toleram muito bem grandes flutuações na salinidade e ficam felizes em seguir as marés enquanto giram no fundo em busca de comida.
Ao identificar o local onde o cardume está localizado, o pescador geralmente garante a diversão da pesca, pois vários indivíduos do mesmo grupo podem ser capturados.
Habitat
O guaivira é um peixe costeiro que habita frequenta mangues, estuários, canais, praias e regiões próximas de ilhas e pontas de pedras, da superfície ao fundo.
Na superfície, eles saltam da água e caçam peixes menores. Os juvenis são vistos nadando na superfície com a cabeça baixa, parecendo folhas de mangue aparentemente disfarçadas, embora não haja detritos na área.
Devido à presença frequente de filhotes em águas estuarinas e canais de mangue, acredita-se que sua reprodução ocorra nessas áreas e não em mar aberto.
Onde encontrar o peixe guaivira
O peixe guaivira é encontrado em todo o litoral do Brasil.
Dicas para pesca do peixe guaivira
Equipamentos
Na pescaria de guaivira em águas menos turbulentas, é possível utilizar varas de 10 a 12 a libras, esse equipamento dará mais emoção a pesca e possibilitará melhor trabalho da isca artificial.
Use também molinetes no tamanho 1000 a 2000 são uma boa opção.
Linha
Use spinner de 0,20 mm e linha de rodízio logo na frente do anzol.
Dependendo da agressividade e profundidade do mar, use chumbada ou não, se quiser usar, utilize sempre de correr.
Anzol
Utilize anzóis chinu ring ou Anzol K-Hook Owner de numero 10 são uma boa opção na captura da guaivira.
Tipos de iscas para a pesca do peixe guaivira
Por se tratar de um peixe acostumado a conviver com manguezais e outros locais de crustáceos e pequenos peixes.
Além disso, as iscas naturais costumam funcionar com eficiência para a guaivira são tainha, camarão, lula e sardinha.
Melhor época para pescar a guaivira
A guaivira é encontrada em toda a costa brasileira, mas há relatos de que o peixe fica mais difícil de ser pescado no sudeste nos meses de abril, maio e junho.
Então esses meses são os piores e os meses de verão são os melhores.
O guaivira é um peixe muito popular e consumido no brasil e no mundo. como mencionamos este peixe de escamas de água salgada, possui bela coloração prateada, com alguns nuances em seu dorso que variam do azul ao verde.
Com relação ao ventre e flancos frequentemente dourados. Sua cauda é bem amarela e pode alcançar 60 cm de comprimento e peso em torno de 2 kg.
Esses peixes suportam muito bem grandes variações de salinidade e gostam de acompanhar as marés, que revolvem o fundo, buscando comida.