10 Tipos de peixes bagres do rio: características e informações
Existem vários tipos de peixes bagres do rio e eles estão entre os grupos de peixes mais populares do mundo.
Um peixe muito comum nas águas doces, e popular entre pescadores experientes e iniciantes.
Esta espécie de peixe é um alvo popular para os pescadores devido à sua ampla distribuição, tamanho e captura relativamente fácil, entre outros motivos.
A espécie tem características únicas como o peixe esportivo, então você deve estudar como o bagre se comporta na água para capturá-lo.
Para pegar este peixe, você deve saber onde ele costuma viver, pois ele cresce em rios, lagos e pequenos riachos.
Além disso, o bagre tem uma excelente adaptação à vida em águas limpas e barrentas.
No entanto, são conhecidas cerca de 2 200 espécies destes peixes, classificadas em quase 40 famílias (apenas duas, Ariidae e Plotosidae, possuem espécies marinhas).
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas característica para diferenciar cada tipo de peixe bagre do rio.
Características gerais dos peixes bagres
As características gerais desses peixes é que os bagres não possui escamas, mas tem bastante espinhos.
Além disso, no lugar de escamas, o peixe bagre tem espinhos na frente da sua nadadeira e possui uma nadadeira chamada de nadadeira adiposa.
No entanto, pelo fato de não ter escamas, esse peixe tem uma espécie de armadura de lâminas de osso.
E nas costas e nas laterais, os peixes bagres também tem ferrões.
Habitats dos peixes bagres
Os peixes bagres podem ser encontrados em diversos ambientes, podendo ser visto desde rios a reservatórios.
Para a prática esportiva de pesca, tem vários tipos de peixes bagres do rio armazenado em lagoas.
Durante o verão, ele é encontrado em riachos e represas. Além disso, você poderá encontrar o peixe bagre em áreas onde naveguem muitas barcaças, pois elas interrompem a correnteza e, assim, criam diversidade de habitat para os peixes bagres.
Tipos de peixes bagres do rio
A seguir veja a lista dos tipos de peixe bagre do rio.
1. Bagre branco
O Bagre-branco (Brachyplatystoma filamentosum) conhecido popularmente como piraíba, piratinga e piranambu.
Este é um dos tipos de peixes bagres do rio da região amazônica da América do Sul. Além disso, este espécie pode atingir até 2,50 metros de comprimento e 300 quilogramas de peso.
O Bagre-branco não é um peixe muito procurado pelos pescadores comerciais, pois muitos acreditam que a carne faz mal e transmite doenças. No entanto, ele é considerado o maior peixe de água doce brasileiro depois do pirarucu, sendo da família dos grandes bagres.
2. Bagre africano
O bagre-africano (Clarias gariepinus) é uma espécie de bagre de respiração aérea da família Clariidae. Além disso, os bagres-africanos são encontrados em toda a África e Oriente Médio, e habitam em lagos de água doce, rios e pântanos, bem como em habitats criados pelo homem.
Como por exemplo lagoas de estabilização para tratamento de esgotos ou até mesmo sistemas de esgotos urbanos.
3. Bagre americano
O peixe bagre-americano (Ictalurus punctatus) é bagre nativo da bacia do rio Mississippi nos Estados Unidos conhecida como bagre do canal. No entanto, nos Estados Unidos, eles são as espécies de bagres mais pescadas com aproximadamente 8 milhões de pescadores a cada ano.
A popularidade deste tipo de peixe bagre do rio como alimento contribuiu para o rápido crescimento da aquicultura desta espécie nos Estados Unidos. Além disso, eles prosperam em pequenos e grandes rios, represas, lagos.
4. Bagre gigante
Bagre-gigante ou bagre grande (Arius gigas) é um dos maiores peixes de água doce até hoje identificados. Além disso, esta é uma espécie de bagre é da família Ariidae pertencente ao gênero Arius.
5. Bagre rajado
O bagre-rajado (Pseudoplatystoma corruscans) conhecido como surubim-caparari, caparari, brutelo, loango, e moleque este é um peixe de água doce que pertence a família dos Pimelodídios.
Além disso, o bagre-rajado habita as calhas dos rios das bacias do São Francisco, Paraná e Prata, embaixo de malhas de aguapés e camalotes e em bocas de corrichos e tem o hábito noturno.
6. Bagre de bigode longo
O bagre de bigode longo (Iheringichthys labrosus) é uma espécie nativa da bacia do rio Paraná e da bacia do rio Uruguai na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Além disso, esta espécie cresce até um comprimento de 29,7 centímetros 11,7 cm .
7. Cachara
O Cachara (Pseudoplatystoma fasciatum) é um dos tipos de peixes bagres mais conhecido no Brasil. além disso, Esta é uma espécie de peixes siluriformes de família Pimelodidae, nativos de Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
Este peixe alcança um comprimento máximo de 90 cm, o corpo relativamente magro, mais largo nas barbatanas peitorais e, gradualmente, diminuindo de largura para caudal.
Perfil da cabeça como um triângulo agudo e apresenta 42 a 44 vértebras, o crânio é mais estreito que outras espécies de seu género.
8. Caparari
O caparari (Pseudoplatystoma tigrinum) é uma espécie de peixe siluriforme da família Pimelodidae, nativo da bacia amazônica e da bacia do rio Orinoco no Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, e Venezuela.
Esta espécie possui uma característica única confere o epíteto específico de “tigrinum” por causa da semelhança evidente com o padrão de colorido do tigre.
A nadadeira adiposa com pequenas manchas e algumas linhas, nadadeira caudal com numerosas manchas, com manchas escuras discretas no lado do corpo. além disso, A coloração na região ventral do corpo variando de esbranquiçada a amarelada.
9. Bagre cabeçudo
O bagre cabeçudo (Pimelodus ornatus) é uma espécie de bagre de água doce da família dos pimelodídeos. Além disso, ele também é conhecido como cabeçudo, mandiguaru e mandipinima.
10. Bagre pintado
O bagre-pintado (Pimelodus maculatus) é uma espécie de peixe de água doce e de grande distribuição geográfica. Além disso, esta é uma espécie de bagre brasileira da família dos pimelodídeos.
Conhecido também como pintado , mandí, mandí-amarelo, mandí-casaca, mandí-do-salgado, mandijuba, mandí-pintado, manditinga, mandiú, mandiúba e mandiúva.
Alimentação dos Bagres
Os bagres são, em sua maioria, predadores de fundo (bentônicos), alimentando-se de uma variedade de organismos, incluindo pequenos peixes, crustáceos, insetos aquáticos e matéria orgânica em decomposição. Sua capacidade de caçar em águas escuras ou turvas é facilitada pelos barbilhões sensoriais, que detectam o movimento de presas na água. No entanto, diferentes espécies de bagres podem apresentar variações na dieta.
Por exemplo, o bagre pintado é um predador ativo, alimentando-se de outros peixes menores e crustáceos. Já o bagre armado, com suas placas ósseas e hábitos noturnos, é um detritívoro, consumindo restos orgânicos e pequenos invertebrados do fundo do rio.
A dieta dos bagres também varia de acordo com a estação e a disponibilidade de alimento. Durante o período de cheia, quando as águas dos rios sobem, os bagres podem explorar novas áreas inundadas em busca de alimento, como pequenos mamíferos e aves aquáticas. Em tempos de seca, sua dieta pode se restringir a organismos de fundo, como moluscos e insetos.
Em cativeiro, os bagres são alimentados com rações específicas que imitam sua dieta natural, além de peixes vivos e crustáceos, garantindo um crescimento saudável e reprodução adequada.
Reprodução dos Bagres
A reprodução dos bagres varia entre as espécies, mas em geral, eles se reproduzem uma vez por ano, normalmente durante a estação chuvosa, quando a temperatura da água sobe e há maior disponibilidade de alimento. A maioria das espécies é ovípara, com as fêmeas depositando milhares de ovos em locais protegidos, como buracos no fundo do rio ou vegetação submersa.
O bagre pintado, por exemplo, realiza grandes migrações rio acima para desovar em áreas mais protegidas, longe de predadores. As fêmeas podem depositar entre 100 mil e 200 mil ovos, que são fertilizados externamente pelos machos.
Os alevinos, ao eclodirem, permanecem escondidos em áreas com vegetação densa até estarem prontos para enfrentar as águas abertas.
Algumas espécies, como o bagre armado, apresentam cuidados parentais. O macho guarda os ovos até que eclodam, protegendo-os de predadores. Esse comportamento é menos comum entre os bagres, sendo uma exceção entre espécies mais agressivas e territoriais.
Em rios altamente impactados por atividades humanas, como a construção de barragens, as migrações reprodutivas dos bagres podem ser interrompidas, prejudicando a reprodução e diminuindo as populações.
Habitat dos Bagres
Os bagres de rio habitam principalmente águas doces, sendo encontrados em rios, lagos e pântanos de várias partes do mundo. No entanto, eles são especialmente abundantes em regiões tropicais, como a América do Sul e a África, onde os rios oferecem um ambiente ideal para sua sobrevivência e reprodução.
A maioria dos bagres prefere áreas de fundo macio, como areia ou lama, onde podem se enterrar parcialmente e se camuflar para capturar presas. Eles também são encontrados em áreas com vegetação submersa ou em torno de rochas e troncos submersos, que oferecem proteção contra predadores e correntes fortes.
Em termos de qualidade da água, os bagres são conhecidos por sua tolerância a uma ampla gama de condições. Eles podem sobreviver em águas com baixos níveis de oxigênio e em ambientes levemente poluídos, graças à sua capacidade de respirar ar atmosférico em algumas situações. No entanto, eles preferem águas limpas e bem oxigenadas para uma reprodução bem-sucedida e para alcançar tamanhos maiores.
Importância Ecológica e Econômica
Os bagres desempenham um papel importante nos ecossistemas aquáticos como predadores e consumidores de matéria orgânica. Eles ajudam a controlar as populações de pequenos peixes e invertebrados, mantendo o equilíbrio ecológico nos rios. Além disso, muitos bagres se alimentam de matéria orgânica em decomposição, atuando como “limpadores” do ambiente aquático.
Na economia, os bagres são altamente valorizados na pesca comercial e esportiva. Espécies como o bagre pintado e o surubim são apreciadas por sua carne, enquanto o jaú é considerado um troféu entre os pescadores esportivos devido ao seu tamanho e força.
A criação de bagres em piscicultura também é uma prática comum, especialmente em países da América do Sul e da Ásia.
Conservação
Embora muitas espécies de bagres sejam abundantes, algumas estão ameaçadas devido à destruição de habitats, poluição e pesca excessiva. A construção de barragens, por exemplo, impede as migrações reprodutivas de várias espécies de bagres, resultando em um declínio populacional.
Projetos de conservação que visam proteger os habitats naturais dos bagres e garantir a sustentabilidade da pesca são essenciais para manter a biodiversidade nos rios e garantir que essas espécies continuem a desempenhar seu papel ecológico.
Conclusão
Os peixes bagres são uma parte fundamental dos ecossistemas fluviais, com uma diversidade de espécies que variam em tamanho, comportamento e dieta. Com sua capacidade de adaptação a diferentes habitats e condições ambientais, eles são uma presença constante em rios ao redor do mundo.
No entanto, a preservação dos bagres depende de práticas de conservação e da proteção de seus habitats naturais, garantindo que continuem a prosperar e a desempenhar seu papel no equilíbrio ecológico.