Tambuatá (Callichthys callichthys) é uma especie de peixe de agua doce da família Callichthyidae que pertence ao gênero dos Callichthys.
O tambuatá é de importância comercial na aquariofilia e de menor importância como fonte alimentar. Pode ser mantido em aquários, com grupos de mais de cinco indivíduos recomendados.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nossos leitores algumas característica deste maravilhoso peixe.
Características do tambuatá
Para o Tambuatá é dado um comprimento total (CT) de 15,5 a 21 cm e um peso de 58 a 140 g. O tambuatá tem um corpo cilíndrico e alongado que tem uma altura corporal quase constante em todo o seu comprimento, enquanto a largura do corpo diminui para trás, a cabeça é larga e achatada dorsoventralmente.
Os olhos são pequenos, acima da linha média do corpo há 26 a 29 placas ósseas, abaixo há 25 a 28 e 18 a 23 placas ósseas separam a nadadeira dorsal da nadadeira adiposa.
O tambuatá é acastanhado, verde-oliva escuro ou cinza-escuro e tem um brilho levemente azulado ou violeta.
As nadadeiras são manchadas de escuro e podem apresentar uma borda laranja ou avermelhada, os machos são geralmente de cor mais brilhante e têm uma coluna pélvica mais forte.
Habitat do tambuatá
Ele vive em uma variedade de tipos de água, desde condições anóxicas (zonas de águas rasas cercadas por vegetação densa) até riachos ligeiramente turvos, mas de fluxo livre.
Pode ser encontrado em águas com faixa de pH de 5,8 a 8,3, dureza da água de 0 a 30 dGH e faixa de temperatura de 64 a 83 ° F (18 a 28 ° C).
Quando seu biótipo fica seco, ele pode sair da água, devido à sua capacidade de engolir ar e usar seus intestinos para absorver oxigênio da atmosfera, para encontrar mais água.
Reprodução do tambuatá
Durante a reprodução, a barriga do macho fica laranja e seus espinhos peitorais ficam mais longos e grossos.
O macho constrói um ninho de bolhas com algumas plantas flutuantes, guardando-o ferozmente depois que a fêmea deposita seus ovos.
Alimentação do tambuatá
Alimenta-se à noite de peixes , insetos e matéria vegetal . Os juvenis se alimentam de rotíferos, além dos microcrustáceos e larvas de insetos aquáticos que encontram ao escavar o substrato.
