O dunkleosteus (Dunkleosteus terrelli) é um peixe de salgada da família Dunkleosteidae, ele foi um peixe placodermo, ou seja ele representa uma classe de peixe extinto, que viveu entre o Siluriano e o final do Devoniano há mais de 360 milhões de anos.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas característica deste maravilhoso peixe.
O peixe dunkleosteus tinha a cabeça e o tórax coberto com placas duras parecidas com uma blindagem que chegavam a 5 cm de espessura.
O restante do corpo (cauda) não existem fósseis, sendo que nas reconstituições essa parte é baseada na de outros placodermos.
Origem
O Dunkleosteus foi um peixe placodermo pré-histórico que foi nomeado após David Hosbrook Dunkle.
Ex-curador do Departamento de Paleontologia de Vertebrados no Museu de História Natural de Cleveland , e o grego osteos que significa osso por causa de suas placas ósseas.
Classificação científica
– Reino: Animais;
– Filo: Chordata;
– Classe: Placodermi;
– Ordem: Arthodira;
– Família: Dunkleosteidae;
– Gênero: Dunkleosteus;
– Espécies: Dunkleosteus terrelli, D. denisoni, D. marsaisi,D. magnificus, D. missouriensis, D. newberryi D . raveri, D. amblyodoratus Belga.
Características do peixe dunkleosteus
O peixe dunkleosteus possui a pele grossa, e composta por placas ósseas que chegavam a 5 cm de espessura, protegia a cabeça arredondada e o tórax robusto.
Que por causa disso, foi provavelmente um nadador lento, mas perigoso, que atacava por emboscada.
Um dos maiores peixes placodermos, o dunkleosteus encontrava-se no topo da cadeia alimentar da época.
Além disso ao invés de dentes, ele possuía dois pares de placas ósseas afiadas, que formavam uma estrutura em forma de bico.
Dessa forma sua mordida era bastante rápida e poderosa, podendo chegar a 7.400 newtons, capaz de perfurar conchas de amonites e o revestimento de artrópodes e outros placodermos.
As únicas partes do dunkleosteus que se preservaram foram as placas ósseas da blindagem, a reconstrução do seu corpo foi baseada em menores e mais bem conservados, como Coccosteus.
Alimentação
Por ser um peixe de porte grande ele tende a ser carnívoro, especialmente peixes, moluscos e tubarões, além de haver evidências de canibalismo.
Pois os fósseis são frequentemente encontrados em associação a restos alimentares com ossos parcialmente digeridos e regurgitados.
Curiosidades
Dunkleosteus era um peixe que tinha placas encouraçadas e articuladas recobrindo seu corpo.
Ele podia chegar aproximadamente até 11 metros e podia pesar até 4 toneladas.
Dessa forma, ele era capaz de abrir e fechar a mandíbula em um quinquagésimo de segundo, auxiliado por uma sucção que arrastava sua presa indefesa direto para seu estômago.
Tinha grande capacidade de exercer uma força de até 4.400 newtons na linha dupla de presas que tinha na ponta da mandíbula e pelo menos 5.300 newtons nos dentes de trás, quase duas vezes a força produzida pelo grande branco.
Muito provável que a criatura com a mordedura mais forte do reino animal fosse o Tiranossauro rex, que segundo algumas estimativas poderia exercer uma força de 13.400 newtons, embora este número seja discutido.
Vale ressaltar que o dunkleosteus viveu na era Paleozoica, entre 416 e 360 milhões de anos atrás, e provavelmente crescia até 10 metros.
Ele se alimentava de outros peixes de couraça e tubarões, entretanto a mobilidade e o comprimento de sua mandíbula eram vitais.
Onde encontrar o peixe dunkleosteus
Este é um peixe pré-histórico e habitava no Canadá, Bélgica, Estados Unidos, Marrocos e Polônia.
História
O Dunkleosteus por ser um peixe pré-histórico que só agora começou a se popularizar, mas há um porem, sua história começa há muito tempo atrás.
Os primeiros fósseis foram encontrados no EUA, ainda no século XIX (século 19) por Jay Terrell, no estado de Ohio.
Terrell era um dono de um hotel local e tinha como passatempo procurar fósseis na região com seu filho enquanto caminhava pelas praias do Lago Erie.
No ano de 1867 encontrou os primeiros ossos do peixe gigante que apelidou de “Peixe Terrível“.
Os ossos viriam a ser descritos por John Strong Newberry em 1873 como Dinichthys terrelli.
Por ser o primeiro fóssil do Dunkleosteus não era completo e assim acabou sendo considerado o mesmo animal que Dinichthys por vários anos.
No entanto após novos esqueletos fósseis terem sido achados, predominantemente compostos de placas ósseas do exoesqueleto do peixe e suas mandíbulas, pôde perceber que se tratava de um animal diferente.
Dessa forma alguns dos fósseis mais bem preservados desse peixe foram encontrados na região de Cleveland, nas margens do Rocky River, em estratos de xisto devoniano denominado Xisto Cleveland (Cleveland Shale).
Vale ressaltar que esse existo peixe era bem conhecido por pesquisadores do museu local como um depósito rico em fósseis de peixes devonianos, inclusive tubarões e placodermos.
No ano de 1928 Peter Bungart e Jesse Earl Hyde faziam prospecção pelas margens do rio quando avistaram uma concreção promissora no meio do barranco íngreme.
Escalando, Peter chegou ao local e constatou a presença de ossos de um animal.
Fotos do peixe dunkleosteus
Fosseis
Além disso vários fósseis encontrados, com várias descrições deram origem a espécies diferentes dentro do gênero Dunkleosteus.
Contudo, os fósseis consistem do exoesqueleto craniano do peixe, ou seja, somente as placas de osso que compunham sua cabeça e mandíbulas.
E o resto do corpo geralmente não é encontrado fossilizado. diversos fósseis encontrados, várias descrições deram origem a espécies diferentes dentro do gênero Dunkleosteus.
Contudo, os fósseis consistem do exoesqueleto craniano do peixe, ou seja, somente as placas de osso que compunham sua cabeça e mandíbulas. Além disso o resto do corpo geralmente não é encontrado fossilizado.