Cubozoa: características, reprodução, alimentação, curiosidades e habitat

Cubozoa (Chironex fleckeri) é uma espécie de água viva pertencente a família Chirodropidae, conhecida também como vespa-marinha.

Esta é a maior espécie de Cubozoa, porem é uma classe pouco estudada dos cnidários.

Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas característica deste maravilhosa água viva.

Além disso, o cubozoa é encontrada nas águas dos Oceanos Pacífico e Índico, confinada à área de distribuição de suas presas, principalmente na costa norte da Austrália e sudoeste asiático, em clima tropical e sub-tropical.

Esta é uma espécie  de água viva considerada a mais letal do mundo, a quantidade de veneno em um espécime adulto é suficiente para matar 60 humanos adultos.

Características do cubozoa 

O cubozoa é de uma água viva em forma de caixa, sino ou cubo, e esta entre suas principais características estão olhos com algum grau de desenvolvimento e um ciclo de vida dominado por um estágio de medusa em forma de cubo.

Reprodução do cubozoa 

Geralmente são solitários, mas sua reprodução é sexuada, sem estrobilização, o macho libera o esperma através de um tentáculo no útero da fêmea.

Então ela produz ovos que são lançados no mar, os ovos tornam-se planulas e depois pólipos.

Alimentação

Os cubozoas são predadores vorazes e são conhecidos por comerem peixes, crustáceos artrópodes e vermes, utilizando os tentáculos e nematocistos.

Curiosidades

São considerados bons nadadores e atingem comprimentos de até 30 cm (sino ou corpo do animal), tentáculos de 2 metros e é um dos animais mais venenosos do mundo.

Picada da água viva cubozoa 

O cubozoa  é mais conhecido por sua  picada  extremamente poderosa e ocasionalmente fatal, isso porque a sua picada pode produzir uma dor excruciante acompanhada de uma intensa sensação de queimação, como ser marcado com um ferro em brasa.

Além disso, na Austrália, as fatalidades são mais frequentemente causadas por espécimes maiores de cubozoas.

Vale ressaltar que, na Austrália, o cubozoa causou pelo menos 64 mortes desde o primeiro relato em 1883, porém a maioria dos encontros parece resultar apenas em envenenamento leve.

Entre 225 picadas desta água viva analisadas no Top End da Austrália de 1991 a 2004, apenas 8% exigiram internação hospitalar, 5% receberam antiveneno e houve uma única fatalidade (uma criança de 3 anos).

Tratamento de picadas da água viva cubozoa

A aplicação de vinagre é o tratamento recomendado, pois o vinagre (4-6% de ácido acético) desativa permanentemente os nematocistos não liberados e os impede de abrir e liberar veneno.

Um estudo de 2014 mostrou in vitro que, embora o vinagre desativasse os nematocistos não queimados, também havia um aumento na concentração de veneno na solução, potencialmente fazendo com que os nematocistos já queimados (que ainda contêm algum veneno) liberassem o que restava.

Fotos do cubozoa  

Habitat

Geralmente habitam mares tropicais e temperados, predominantemente no Oceano Pacífico, na Grande Barreira de Corais da Austrália.

Distribuição  geografica 

O cubozoa  pode ser encontrado na Austrália e Nova Guiné ao norte até as Filipinas e o Vietnã.