Baiacu-dulcícola peixe: características, alimentação e informações

Baiacu-dulcícola (Tetraodon fluviatilis) é um peixe de água doce pertencente a família Tetraodontidae e do gênero Tetraodon.

Além disso, de acordo com a IUCN, encontra-se em estado pouco preocupante, sem maiores ameaças para a espécie.

Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas característica deste maravilhoso peixe.

Como e porque os baiacus-dulcícola incham ou inflam?

Seu principal mecanismo de defesa ocorre pelo inchaço do corpo quando se sente ameaçado, fazendo com que pareça muito maior do que realmente é.

O processo ocorre quando o peixe engole uma grande quantidade de água, que fica armazenada no estômago, um órgão muito elástico que infla como uma bexiga, deixando um formato bem esférico até três vezes o seu tamanho original.

Sua pele também é bastante elástica e sua coluna é bastante flexível, permitindo que ela se curve e siga a nova forma temporária do corpo.

Uma válvula na base da boca é empurrada em direção às placas ósseas, fechando a saída e retendo a água no estômago, permitindo que ela aumente de tamanho.

Quando você se sentir seguro, basta abrir e trazer a válvula de volta ao seu formato normal.

Este processo ocorre na água e quando o peixe não está na água acontece a mesma coisa, mas com oxigênio substituindo a água.

Alimentação

O Baiacu-dulcícola se alimenta de algas, moluscos, crustáceos e outros invertebrados.

Intoxicação do baiacu-dulcícola em seres humanos

Nem todos os baiacus são venenosos e muitos são consumidos rotineiramente por humanos, principalmente asiáticos, devido ao seu alto teor de carne.

No Japão, o baiacu-dulcícola é uma especialidade culinária entre os amantes do sushi e um prato típico entre dezembro e janeiro.

São servidas em fatias cruas e são consideradas a flor da morte pelos japoneses.

Esse fato o torna um problema de saúde pública neste país, pois muitas vezes as mortes ocorrem em decorrência do consumo.

Eles também são amplamente consumidos na Tailândia, principalmente devido ao seu baixo valor no mercado local, pois oferecem uma alternativa barata ao consumo de carne.

Todos os seres humanos são suscetíveis ao veneno, e essa toxicose pode ser evitada tratando o baiacu ou outras espécies que produzem o veneno não são consumidas.

Para não intoxicar o animal, os cozinheiros devem limpar o animal com uma técnica muito precisa e remover as partes venenosas.