Baiacu anão (Carinotetraodon travancoricus) é um peixe de água doce da família Tetraodontidae, também chamado de baiacu-malabar, baiacu-ervilha ou baiacu-pigmeu.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas característica deste maravilhoso peixe.
O baiacu-anão é pequeno peixe dulcícola e endêmico do Rio Pamba em Kerala, sudoeste da Índia.
Esta espécie possui o tamanho máximo é de 22 mm, o que faz deste peixe o menor baiacu do mundo
Apesar de aparentado com os baiacus marinhos.
Eles não são encontrados em água salobra ou água salgada e relatos em contrário são baseados em identificação errônea.
Características do peixe baiacu anão
O baiacu-anão é um peixe de pequeno porte ele mede cerca de 22 mm, ele é o menor baiacu do mundo, apesar se ser parecido com baiacus marinhos, relatos de sua presença em água salobra ou marinha são baseados em identificação errônea.
Além disso, esta espécie possui a capacidade de inflar seu estomago elástico com água ou ar quando ameaçado.
O peixe cresce duas ou três vezes seu tamanho original, o suficiente para deter muitos predadores em potencial, dificultando a deglutição.
Outras adaptações merecem ser destacadas pois é um dos poucos peixes que consegue realmente piscar ou fechar os olhos além de sua boca se assemelhar a um bico criado pela fusão de duas placas dentadas em cada mandíbula que serve para picar e picar invertebrados com conchas aeradas.
Reprodução do peixe baiacu anão
O baiacu-anão é Ovíparo, ele desova no substrato em meio as plantas, o macho irá cortejar a fêmea para o local determinado para a desova, fazendo com que libere os ovos.
Além disso, após o ritual de reprodução, o macho irá expulsar a fêmea e cuidará dos ovos até que eclodam, os ovos eclodem em cerca de 5 dias e alevinos estarão nadando livremente após cerca de sete dias pós eclosão, quando não ocorrerá mais o cuidado parental.
Alimentação
Esta espécie é Onívoro, essencialmente moluscívoro, e em seu ambiente natural se alimenta de moluscos, crustáceos e outros invertebrados, secundariamente de plantas e algas.
Habitat
O baiacu-anão habita em lagos e rios lênticos com densa vegetação e raízes submersas.
Comportamento do peixe baiacu anão
Espécie pacífica, mas mordisca as barbatanas e escamas de outros peixes, especialmente peixes com barbatanas longas (véus) e natação lenta. Recomenda-se criá-lo em um aquário de espécies ou com peixes do mesmo comportamento e exigências.
Pode ser mantido com outros baiacu desde que sejam em grande número, cinco ou mais, se mantidos em pares ou trios pode haver séria perseguição aos mais fracos do grupo.
Pode ser mantido em um aquário comunitário com peixes pacíficos maiores, mas a combinação com outros peixes deve fazer sentido.
Onde encontrar o peixe baiacu anão
O baiacu-anão é um peixe encontrado na Ásia, Indochina, Malásia e Indonésia.
Criação do peixe baiacu anão em aquário
Tamanho do aquário
O aquário deve ser com dimensões mínimas de 60 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.
Decoração do aquário
Eles prosperam melhor em um aquário com muitas plantas. As restantes decorações do aquário serão algo indiferentes, deixando espaços livres para nadar, visto que é uma espécie muito ativa. Preferencialmente usar substrato arenoso.
É muito sensível à deterioração das condições da água, por isso são necessárias trocas parciais regulares de água, além de alimentação especial e são adequadas apenas para aquaristas experientes.
Parâmetros da água
— pH: 6.6 a 8.3
— Dureza: 5 a 25
— Temperatura: 22°C a 28°C
As condições da água são altamente variáveis, variando de levemente ácida a áspera e alcalina em outros lugares. Eles são essencialmente peixes de água continental, mas ocasionalmente podem ser encontrados em águas levemente salobras, como na região de Vembanad.
Alimentação
Em cativeiro o baiacu-anão pode não aceitar alimentos secos, devendo ser fornecido alimentos vivos e congelados.
Cuidados com o baiacu-anão
Os peixes baiacus-anões não são utilizados como alimento, porém são vendidos como peixes para aquário.
Além disso, a espécie ainda que não esteja atualmente na Lista Vermelha da IUCN, algumas autoridades acreditam que esta espécie pode estar em perigo.