Conheça os principais tipos de peixe em risco de extinção em Minas Gerais essas espécies estão na lista vermelha em perigo, os principais fatores de ameaças são a perda/alteração do habitat, introdução de espécies exóticas e poluição.
Minas Gerais consiste em uma diversidades de rios como por exemplo rio São Francisco, rio Paranaíba, rio Jequitinhonha, rio das Velhas, rio Verde Grande, rio Paraopeba, rio Paracatu.
Além disso, alguns desses rios em Minas Gerais tem peixes que estão sendo ameaçados em extinção.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores alguns peixes em risco de extinção em Minas Gerais, veja a seguir:
Peixe em risco de extinção em Minas Gerais
Andirá
O andirá (Henochilius whetlandii) é um peixe de água doce que habita o rio Santo Antônio, afluente do rio Doce, em Minas Gerais.
O andirá é um peixe em risco de extinção em Minas Gerais pela destruição das matas ciliares e exploração da bacia do rio Doce com hidrelétricas.
Jundiá
O Jundiá (Rhamdia quelen) é um peixe de couro que possui coloração acinzentada-escura e ventre branco.
Além disso, este peixe se destaca por ser uma das mais promissoras no cultivo por meio da Aquicultura, este peixe pode atingir 50cm de comprimento e 3kg de peso.
Cambeva
O peixe cambeva (Trichomycterus maracaya) é um espécie conhecida como cambeva Maracajá que ocorre apenas na localidade-tipo, em tributário do córrego Mutuca, afluente do rio São Francisco, no município de Nova Lima, MG.
O cambeva é um peixe em risco de extinção em Minas Gerais, ele habita em riachos de altitudes, com águas claras e baixa profundidade. No entanto, nada se sabe a respeito de sua biologia e ecologia.
Jacundá
O Jacundá (Crenicichla lenticulata) é um peixe em risco de extinção em Minas Gerais também conhecido como Jacundá Açu, ele também ocorre naturalmente em água ácida de rios, remansos de rio, lagoas e represas, sempre próximos a estruturas como raízes, pedras, entre outras.
O Jacundá tem o corpo alongado, boca grande, com a mandíbula um pouco maior que o maxilar superior, sua cabeça é coberta por pintas escuras.
Além disso, o Jacundá borda posterior do pré-opérculo é serrilhada, possui faixas escuras verticais nos flancos e faixa longitudinal mais escura, ao longo do corpo, que se estende do olho até o pedúnculo da nadadeira caudal, e um ocelo na parte superior do pedúnculo caudal.
Pacu-prata
O pacu prata (Metynnis argenteus) é um peixe bastante pacífico, mas como costumam ficar relativamente grandes.
Esta espécie de pacu normalmente se dá bem em tanques grandes e rasos com cascalho escuro e muitas plantas, e lugares para se esconder.
Além disso, pacu prata gosta de comer plantas, então compre aquelas que não são tão saborosas para eles, como samambaia e rabo de raposa.
Piabanha
O piabanha (Brycon devillei) é um peixe de escamas que possui o abdômen róseo e o dorso prateado a sua boca é pequena e terminal, com o maxilar um pouco proeminente e ligeiramente voltado para cima.
Além disso, este peixe possui a cabeça achatada e pequena em relação ao corpo, e o seu formato fusiforme e lembra um foguete.
Ele também Possui nadadeira caudal, levemente forcada, e nadadeira adiposa, localizada no dorso e na cauda.
O piabanha é um peixe em risco de extinção em Minas Gerais.
Pirá
O pirá ( Conorhynchos conirostris) é um grande peixe siluriforme migrador endêmico do rio São Francisco (RSF), está incluído como ameaçado nas listas vermelhas do Brasil e do estado de Minas Gerais.
Além disso, o peixe pirá tem o focinho alongado, barriga esbranquiçada e dorso azul claro e o seu nome comum vem do focinho, que se assemelha muito a esse animal.
Outra grande estranheza seria que o peixe não tem dentes no palato ou na mandíbula.
Piracanjuba
O piracanjuba ( Brycon orbygnyanus) é uma espécie é distribuída no Mato Grosso do Sul, em São Paulo, em Minas Gerais, no Paraná e no Sul de Goiás.
Ele também é conhecido popularmente como Piracanjuva, Bracanjuba e Bracanjuva.
O piracanjuba é um peixe em risco de extinção em Minas Gerais, chega a medir até 80 centímetros de comprimento e pesar mais de 6 quilogramas
Surubim do jequitinhonha
O surubim-do-jequitinhonha (Steindachneridion amblyurum) é um dos maiores peixes da bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha.
Além disso, a sua carne é muito saborosa, qualidade que a transformou em uma espécie valorizada pelos pescadores, a pesca intensa levou o animal a ser classificado como criticamente ameaçado.
O surubim-do-jequitinhonha é um peixe em risco de extinção em Minas Gerais isso porque muitas comunidades ribeirinhas viveram por muito tempo da pesca do surubim.
Surubim-do-paraíba
O surubim-do-paraíba (Steindachneridion parahybae) é uma espécie pouco frequente e pouco abundante, intimamente associada a pedrais em poços com corredeiras.
Listado na IUCN como em perigo, os principais fatores de ameaças são a perda/alteração do habitat, introdução de espécies exóticas e poluição.
O surubim-do-paraíba é endêmico do Brasil, sua distribuição ocorre nas bacias do rio Paraíba do Sul e Jequitinhonha, e no Brasil é encontrado nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Cascudos
Os cascudos são uma espécie de bagre blindado onde ocorre nas bacias dos rios São Francisco e alto Paraná.
Além disso, apesar da sua aparência estranha este peixe apresenta uma carne saborosa e livre de espinhos.
Tem algumas espécies que estão classificadas como criticamente ameaçada de extinção no Livro Vermelho do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio).
Alguns cascudos estão em riscos de extinção em Minas Gerais eles são: cascudo Delturus parahybae, cascudo Hemipsilichthys mutuca e cascudo Pogonopoma parahybae.
