Existem vários tipos de traíras de água doce cada um com características similares e diferentes ao mesmo tempo. Além disso, a traíra pertence a um grupo de peixes desprovidos de nadadeira adiposa.
Este é um dos peixes mais populares do Brasil, presente em quase todos os açudes, lagos, lagoas e rios. Isso porque, a sua pesca é feita de anzol, com isca de peixe ou carne; mesmo jovens com alguns centímetros de comprimento costumam atacar iscas em movimento, como as artificiais.
Este é um peixe territorialista e canibal; protege suas crias até que se espalhem em meio a vegetação marginal.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nossos leitores algumas informações detalhada sobre os tipos de traíras.
Ficha técnica:
– Nome Científico: Hoplias spp. (engloba todas as espécies);
– Família: Erythrinidae;
– Origem da Espécie: América Central e Sul (Costa Rica até a Argentina);
– Expectativa de Vida: 10 anos ou mais.
Tipos de traíras:
A seguir veja os tipos de traíras:
Anjumara (Hoplias aimara):
Anjumara (Hoplias aimara) é a maior das espécies de Hoplias com exemplares capturados medindo 120cm de comprimento, o maior registro de vara e carretel é de 101 cm e podem pesar até 40 kg.
Esta espécie tem uma forma cilíndrica alongada. A cor é essencialmente marrom com uma cor de base mais clara, embora os tons possam variar com vários pontos ou listras verticais.
Pequenas manchas são normalmente visíveis na frente do corpo, incluindo a cabeça, o padrão pode variar geograficamente.
A cor pode ser quase preta a dourada acastanhada com listras escuras proeminentes.
Trairão ( Hoplias Lacerdae):
Trairão ( Hoplias Lacerdae) Conhecido também como trairão, trairaço, tariputanga, este peixe é encontrado no Amazônia, Pará, Mato Grosso, São Paulo e Paraná.
O trairão habita águas rasas com galhadas, troncos, juncos e capim, em remansos de rios, lagos e represas, sempre tentando emboscar suas presas.
Esta é a maior espécie de trairão conhecida possui corpo cilíndrico, sua cor é quase preta, no dorso as laterais são acinzentadas e a barriga é esbranquiçada.
Costuma conviver com vários indivíduos, mas não forma grandes enxames.
Relatos de pescadores indicam que pode pesar cerca de 20 kg e atingir 1 m de comprimento.
Têm dentes poderosos e afiados e seu corpo é coberto por grossas escamas ciclóides e uma copiosa camada de muco cobrindo as externas parasitas protegem como sanguessugas, cabeça grande e bem ossificada.
E sua musculatura é adaptada para natação curta e rápida e é composta por fortes fibras brancas que não acumulam gordura.
Traíra (Hoplias Malabaricus):
A Traíra (Hoplias Malabaricus) é encontrado na América Central e do Sul, da Costa Rica à Argentina. No Brasil, é encontrado em quase todas as bacias, incluindo a Bacia Amazônica, Araguaia-Tocantins, São Francisco, Prata, Paraná e Atlântico Sul.
Habita águas paradas, lagos, lagoas, pântanos, matas alagadas e em córregos e córregos, geralmente entre plantas aquáticas.
Diversos da região, é conhecido por inúmeros nomes populares, como: Cipó de Viúva , Dorme-Dorme, Lobo, Lolaia, Peixe Preto, Robafo, Sabira, Taraira, Traíra, Trairitinga.
Ele tem dentes poderosos e afiados e seu corpo é coberto por grossas escamas ciclóides.
E uma copiosa camada de muco que o protege de parasitas externos, como sanguessugas; cabeça grande e bem ossificada; Sua musculatura é adaptada para natação curta e rápida e é composta por fortes fibras brancas que não acumulam gordura.
Traíra Lobo (Hoplias Curupira):
A traíra lobo (Hoplias Curupira) possui ampla distribuição em todo o norte da América do Sul, podendo ser encontrado na bacia do rio Amazonas, incluindo rios Capim, Tocantins, Xingu, Tapajós, Trombetas e Negro.
Na Bacia superior do rio Orinoco perto do rio Casiquiare; e rios costeiros da Guiana e do Suriname.
Este tipo de traíra habita grandes rios e igarapés, e ocorre geralmente em pares.
É de tamanho médio, relativamente volumoso em comparação com outros membros do gênero, e tem uma cabeça romba e larga.
Sua coloração pode variar dependendo de seu humor, o padrão é castanho claro a preto sólido.
O tamanho usual varia entre 30cm e 40cm, mas há relatos de exemplares sendo capturados a 75cm.
O que diferencia esta espécie das demais tipos de traíras é a presença de quatro pequenos poros coloridos.
Todas as outras espécies do gênero têm poros únicos ao longo da mandíbula inferior.
Morobá (Erythrinus Erythrinus):
Morobá (Erythrinus Erythrinus) é um tipo de traíra é encontrado em riachos e pântanos onde pode sobreviver em água com baixos níveis de oxigênio devido à modificação anatômica de sua bexiga natatória, que serve como um órgão respiratório adicional.
Comumente encontrado tanto na parte inferior quanto na superfície em entre vegetação flutuante.
Eles têm dentes poderosos e afiados e seu corpo é coberto por grossas escamas ciclóides e uma copiosa camada de muco que protege contra parasitas externos, como sanguessugas.
Eles têm um cabeça grande e bem ossificada; Sua musculatura é adaptada para natação curta e rápida e é composta por fortes fibras brancas que não acumulam gordura.
Trairão Amazônico ( Hoplias Macrophthalmus):
Trairão Amazônico ( Hoplias macrophthalmus) é um peixe predador voraz, vive normalmente em pouca profundidade.
com preferência pelas margens de rios e lagos, onde se esconde na vegetação para atacar suas presas.
A cor predominante no dorso é preta, flancos cinza e ventre branco, a fisionomia do corpo é cilíndrica.
Tem uma mordida impressionante e perigosa que deve ser levada em consideração na hora de retirar os anzóis, pois causa mordidas perigosas.
Traíra preta (Hoplias microcephalus):
Traira preta (Hoplias microcephalus) é uma espécie de traíra de água doce tropical, conhecido por habitar o rio São Francisco no Brasil.
Além disso, os machos podem atingir um comprimento máximo de 35,6 centímetros.
Taraira (Hoplias microlepis):
Taraira (Hoplias microlepis) um peixe de água doce da família Erythrinidae, o dorso é negro, os lados são pardo-escuros e o abdômen é branco.
Esta espécie é encontrada nas bacias da costa Pacífica do Panamá e sudoeste da Costa Rica, além da bacia do río Guayas no Equador e região próxima à sua foz (río Tumbes, noroeste do Peru).
Traíra patana (Hoplias patana):
Traíra patana (Hoplias patana) é um tipo de traíra de água doce que é conhecido de Cayenne, na Guiana Francesa.
Além disso, o comprimento máximo registrado para esta espécie é de 39,4 centímetros.
Este tipo de traíra foi originalmente descrito por Achille Valenciennes em 1847, sob o gênero Macrodon.
Hoplias teres:
Hoplias teres é uma espécie de traíra de água doce tropical, que é conhecido por habitar o Lago Maracaibo na Venezuela.
O machos desta espécie podem atingir um comprimento máximo de 15,3 centímetros.
Habitat das traíras:
As traíras pertencem a um grupo de peixes desprovidos de nadadeira adiposa.
Além disso, eles são os peixes mais populares do Brasil, presente em quase todos os açudes, lagos, lagoas e rios.
Eles habitam águas paradas de lagos, represas, brejos, remansos e rios, tendo preferência por barrancos com vegetação, onde espreitam e emboscam suas presas.
Distribuição geográfica das traíras:
Os tipos de traíras mencionadas a cima é distribuída em todo território nacional.
Alimentação:
As traíras são peixes carnívoros, e se alimentam de pequenos peixes, rãs e insetos.
Eles esperam a presa imóvel, junto ao fundo de lama ou em locas de pedras, desferindo um bote rápido e fatal.
Reprodução das traíras:
Na época da reprodução dessas espécies de peixes, as traíras se reúne em casais e preparam o lugar da desova.