Golfinho-pontopória: característica, alimentação, habitat e reprodução
Golfinho-pontopória (Pontoporia blainvillei) também conhecido como franciscana é uma espécie de golfinho da água doce e salgada da família dos pontoporídeos e a única do gênero Pontoporia.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas característica deste maravilhoso golfinho.
Além disso o golfinho-pontopória e a única espécie de golfinho em ameaça de extinção no Brasil, e possivelmente a mais ameaçada da América do Sul.
Características do golfinho-pontopória
O golfinho-pontopória tem o bico mais longo (em proporção do tamanho do corpo) de qualquer golfinho – até 15% em adultos mais velhos.
Os machos crescem até 1,6 metro e as fêmeas até 1,8 metro. Vale ressaltar que geralmente nos odontocetos os machos é que são maiores.
Tem a arcaria dentaria homodonte com dentes cônicos e o número de dentes varia de 48 a 61 em cada lado do maxilar superior e inferior.
Essa espécie tem o corpo é marrom acinzentado, com a parte inferior mais clara e as nadadeiras são muito grandes em comparação com o tamanho do corpo e são muito largas, mas estreitas ao se unirem ao corpo, portanto, são quase triangulares
Alimentação do golfinho-pontopória
O golfinho-pontopória se alimentam de várias espécies de peixes e crustáceos que vivem em águas rasas
Habitat
O golfinho-pontopória é encontrada nas águas costeiras do Oceano Atlântico do sudeste da América do Sul, incluindo o estuário do rio da prata.
Reprodução do golfinho-pontopória
O golfinho-pontopória alcançada maturidade sexual é entre dois e três anos. As fêmeas têm um ciclo reprodutivo de dois anos. Os filhotes têm 70 a 75 centímetros quando nascidos após uma gestação de 10 a 11 meses.
Ameaças
O golfinho-pontopória é afetada por fatores como a destruição do habitat e a poluição da água, resíduos plásticos e material sintético foram encontrados no conteúdo estomacal desses animais.
A necessário mais pesquisas para determinar se esses fatores afetam negativamente a saúde desse animal, 90% da população da baía de Guanabara foi perdida em três décadas, além disso as áreas comercializadas costumam ter escoamento agrícola ou zonas industriais prejudiciais à saúde da espécie.
O lixo e a poluição dessas áreas levam à degradação do habitat e produtos químicos tóxicos nos peixes dos quais os golfinhos se alimentam.