Criação de colisa mel em aquário: manutenção, alimentação e reprodução
A criação de colisa mel em aquário é extremamente popular entre aquaristas dado sua beleza e adaptabilidade relativa a química da água.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nossos leitores algumas sobre a criação de colisa mel em aquário.
A colisa mel conhecido por diversos nomes incluindo algumas variedades ornamentais produzidas seletivamente, como as populares variedades Sunset e Vermelho.
Esta última variedade é comumente confundido com a variedade vermelha da Colisa Lalia, mas podem ser diferenciados pelo tom da coloração.
Em seu ambiente natural a colisa mel é comum encontrá-lo em regiões quentes e águas estagnadas pobre em oxigênio, em meio a densa vegetação.
Licença para criação de peixe ornamental
A produção de peixes ornamentais exige do empresário o cumprimento de alguns requisitos legais, como licença ambiental e registro no Departamento de Aquicultura e Pesca.
Além disso, também é necessário o registro no Conselho do Comércio e obter o CNPJ da empresa, além do alvará emitido pela prefeitura.
Criação de colisa mel em aquário
Manutenção em aquário
Aquário com dimensões mínimas de 60cm x 30cm x 30cm (56 litros). Como a maioria dos anabantoides, eles não apreciam movimentos fortes na água.
O aquário densamente plantado é muito popular entre as espécies. Formar abrigos e tocas é importante na hora de manter um casal, pois o assédio do macho é bastante severo sobre a fêmea.
Alimentação
Omnívoro, em seu ambiente natural alimenta-se principalmente de pequenos crustáceos, rotíferos, protozoários, algas, larvas de insetos e pequenos anelídeos.
Aceita ração seca no aquário sem problemas, deve-se oferecer também ração pequena para melhorar sua saúde e coloração.
Reprodução de colisa mel em aquário
Ovípara. Durante a fase reprodutiva, o macho tende a ser agressivo com a fêmea, comportamento que cessa quando se inicia o ritual reprodutivo.
Os dois permanecem sob o ninho de bolhas, com o macho cutucando a fêmea com o focinho e acariciando a região abdominal com suas antenas.
A desova ocorre sob o ninho de bolhas no típico abraço anabantoide, com o macho se enrolando as fêmeas ao redor, liberando óvulos e espermatozoides ao mesmo tempo.
Os ovos liberados pela fêmea nadam, alguns podem eventualmente afundar onde são coletados pelo macho e colocados no ninho.
Uma vez terminada a desova, o macho assume a responsabilidade de guardar o ninho e a fêmea se torna fortemente atacado e deve ser retirado.
A eclosão leva até 36 horas, dependendo da temperatura. Depois de nadarem livremente, o macho pode ser retirado.