Caravela portuguesa: características, reprodução, habitat e alimentação
A caravela portuguesa ( Physalia physalis ), também conhecida como caravela, é um hidrozoário marinho encontrado no Oceano Atlântico.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas característica deste maravilhoso peixe.
Esta espécie é considerada a mesma espécie que a caravela do Pacífico ou garrafa azul, que é encontrada principalmente no Oceano Pacífico.
A caravela portuguesa é a única espécie do gênero Physalia, que por sua vez é o único gênero dos Physaliidae.
Além disso, a caravela portuguesa é um membro destacado do Neuston, uma comunidade de organismos que vivem na superfície do oceano.
Características do caravela portuguesa
Como todos os sifonóforos, a caravela portuguesa é colonial : cada caravela é composta por muitas unidades menores ( zoóides ) que ficam penduradas em grupos sob uma grande estrutura cheia de gás chamada pneumatóforo.
Novos zoóides são adicionados por brotamento à medida que a colônia cresce. Até sete tipos diferentes de zoóides foram descritos na caravela: três do tipo medusóide (gonóforos, nectóforos e nectóforos vestigiais) e quatro do tipo polipóide ( gastrozoóides livres , zoóides com tentáculos, gonozoóides e gonopalpões).
No entanto, a nomenclatura e a categorização dos zoóides variam entre os autores, e muitas das relações embrionárias e evolutivas dos zoóides permanecem obscuras.
Além disso o pneumatóforo , ou bexiga, é a parte mais visível da caravela. É translúcido e tingido de azul, roxo, rosa ou lilás e pode ter de 9 a 30 cm de comprimento e subir até 15 cm Acima da água.
Reprodução da caravela portuguesa
Indivíduos de caravela são dióicos , o que significa que cada colônia é masculina ou feminina. Os gonóforos que produzem esperma ou óvulos (dependendo do sexo da colônia) ficam em uma estrutura semelhante a uma árvore chamada gonodendro, que se acredita cair da colônia durante a reprodução.
O acasalamento ocorre principalmente no outono, quando os óvulos e espermatozóides são eliminados dos gonóforos na água.
Como nem a fertilização nem o desenvolvimento inicial foram observados diretamente na natureza, ainda não se sabe a que profundidade eles ocorrem.
Um ovo de homem de guerra fertilizado se desenvolve em uma larva que brota de novos zoóides à medida que cresce, formando gradualmente uma nova colônia.
Esse desenvolvimento ocorre inicialmente sob a água e foi reconstruído comparando diferentes estágios de larvas coletadas no mar.
Habitat da caravela portuguesa
Encontrada principalmente em águas tropicais e subtropicais, a caravela-portuguesa vive na superfície do oceano. A bexiga cheia de gás, ou pneumatóforo, permanece na superfície, enquanto o restante fica submerso.
A caravela-portuguesa não tem meios de propulsão e move-se passivamente, impulsionada pelos ventos, correntes e marés.
Os ventos podem levá-los para baías ou praias. Muitas vezes, encontrar uma única caravela portuguesa é seguido por encontrar muitas outras nas proximidades.
Alimentação da caravela portuguesa
Alimenta-se tipicamente de pequenos peixes adultos e alevinos (peixes jovens) e, às vezes , de zooplâncton , camarões e outros pequenos crustáceos.
Fotos da caravela portuguesa
Riscos a humanidade
Os nematocistos pungentes e venenosos dos tentáculos da caravela-portuguesa podem paralisar pequenos peixes e outras presas.
Tentáculos soltos e espécimes mortos (incluindo aqueles que chegam à praia) podem doer tão dolorosamente quanto os do organismo vivo na água e podem permanecer potentes por horas ou mesmo dias após a morte do organismo ou o desprendimento de o tentáculo.
As picadas geralmente causam dor intensa aos humanos, deixando vergões vermelhos semelhantes a chicotes na pele que normalmente duram dois ou três dias após a picada inicial. A dor normalmente desaparece após cerca de uma a três horas (dependendo da biologia da vítima).