A lampreia-marinha (Petromyzon marinus) é uma espécie de peixe da família Petromyzontidae conhecida como peixe vampiro
Esta espécie foi introduzida acidentalmente na região dos Grandes Lagos, na fronteira entre os Estados Unidos da América e Canadá, na década de 1880.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas característica deste maravilhoso peixe.
Além disso, as lampreias fazem parte da ordem Petromyzontiformes e foram classificadas tradicionalmente como vertebrados por possuírem vértebras rudimentares, as quais não são compostas de ossos e sim de cartilagem.
Ao todo existem cerca de 40 espécies de lampreias, as quais habitam ambientes marinhos e também regiões de água doce.
Em geral, lampreia-marinha possuem cerca de 30 cm de comprimento, porém pode atingir 1,20 m.
Além disso, o seu corpo é alongado e se assemelha a uma enguia e possuem uma boca em forma de disco e uma língua repleta de dentes de queratina, usados para penetrar na pele de suas presas e delas retirar sangue, fluídos corporais e tecidos.
Características da lampreia-marinha
A lampreia-marinha possui o corpo longo em forma de enguia, podendo atingir os 120 cm e a sua pele, cinzenta-esverdeada ou castanha, é lisa e rica em glândulas mucosas.
Além disso, na zona dorsal pode apresentar manchas mais escuras, ao longo do corpo destaca-se a ausência de barbatanas peitorais.
Com relação a cabeça, destaca-se a boca circular em forma de ventosa, com múltiplos dentes uniformemente distribuídos.
As lampreias possuem olhos laterais e apenas uma abertura nasal, localizada no topo da cabeça.
Existem sete fendas branquiais aproximadamente circulares em cada lado da cabeça, não protegidas por um opérculo. Abaixo da nadadeira dorsal está a cloaca.
Reprodução da lampreia-marinha
As lampreias-marinha constroem seus ninhos movendo as pedras no chão para criar uma reentrância oval.
Não se sabe se o ninho é construído apenas por machos ou apenas por fêmeas ou por ambos os sexos.
A postura ocorre nos meses de março a abril, precedida pelo acasalamento. Ao acasalar, o macho se prende à cabeça da fêmea com a ajuda da ventosa, que por sua vez se prende a uma pedra usando o mesmo método.
O macho coloca sua abertura genital na frente das fêmeas e os ovos são fertilizados externamente à medida que o ovo é posto.
Os cerca de 60.000 ovos são cobertos de areia e os órgãos reprodutivos morrem exaustos ao final da reprodução.
Depois que os ovos são selados, as larvas se movem a jusante, deixando os solos pedregosos e procurando por seções de solo com substratos de menos de 1 mm de granulometria.
Curiosidades
- Assim como o peixe-bruxa, as lampreias não têm mandíbula.
- As lampreias-marinha têm vértebras rudimentares.
- Esta espécie têm uma boca redonda e uma língua cheia de dentes de queratina.
- Quando totalmente crescidos, eles se alimentam de sangue, fluidos e tecidos de outros animais, como peixes grandes.
- A nutrição das larvas e da forma adulta é diferente.
- Também possuem fecundação externa e o desenvolvimento é indireto.
Alimentação
A lampreia-marinha possui a boca circular e língua repleta de dentes de queratina, e quando adultas, se alimentam de sangue, fluídos e tecidos de outros animais, como peixes de grande porte.
Habitat
As lampreias são mais comuns e abundantes no Hemisfério Norte e na maior parte do Hemisfério Sul, não há lampreias.
Fotos da da lampreia-marinha
Distribuição geográfica
A lampreia-marinha possui uma distribuição geográfica é muito ampla, encontrando-se em quase todos os rios da Europa e América do Norte.
Já em Portugal encontra-se nas bacias hidrográficas do Minho, Lima, Cávado, Douro, Mondego, Tejo, Sado e Guadiana, embora seja mais abundante nos rios do Minho.