Tipos de mandi podem ser encontrados em diversas regiões brasileiras, principalmente na Amazônia, nas bacias do Paraná e do Prata e no rio São Francisco.
Além disso, o animal pode ser visto nos rios de outros países da América do Sul, como nas Guianas, Venezuela, Argentina, Bolívia e Paraguai.
Além disso, há 200 tipos de mandi e o que difere ou diferencia um do outro são suas cores e tamanho.
Eles são peixes de couro, que possui ferrões, pescadores iniciantes devem tomar bastante cuidado, de modo que os ferimentos causados pelo ferrão são bastante dolorosos.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nossos leitores alguns tipos de mandi e como diferenciar cada espécie.
Tipos de mandi
Mandi bicudo
O Mandi bicudo (Iheringichthys labrosus) é uma espécie de bagre de bigode longo nativa da bacia do rio Paraná e da bacia do rio Uruguai na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Além disso, este tipo de mandi cresce até um comprimento de 29,7 centímetros e apresenta comportamento pacífico, ele também pode ser criado em aquário comunitário desde que evite peixes pequenos o suficiente para caber em sua boca.
O Mandi bicudo tem o corpo alongado a ligeiramente comprimido, alto, no início da nadadeira dorsal, afunilando em direção à cabeça e à nadadeira caudal, sua cabeça é cônica com os olhos situados lateralmente.
Nadadeira caudal bifurcada e numerosos barbilhões ao redor da boca, os barbilhões da mandíbula superior pendem sobre metade do corpo.
Mandi anão
O mandi anão (Pimelodus pictus) possui cores vibrantes e uma personalidade bastante enérgica, esses peixes possuem características únicas que farão qualquer um amá-los.
O mandi anão costuma ser ativo e se dá bem somente em aquários grandes, este tipo de mandi tem um corpo alongado a ligeiramente comprimido, alto no início da nadadeira dorsal e afinando em direção à cabeça e nadadeira caudal.
Sua cabeça é cônica com os olhos voltados para o lado, nadadeira caudal bifurcada e numerosos barbilhões ao redor da boca, os barbilhões maxilares pendem sobre metade do corpo.
Mandi branco
O mandi branco (Pimelodus fur) é uma espécie brasileira de peixe teleósteo, esta espécie mede cerca de com cerca de 23 cm de comprimento.
O peixe mandi branco tem um corpo alongado e comprimido, alto no início da nadadeira dorsal e afinando em direção à cabeça e nadadeira caudal.
Além disso, a sua cabeça é cônica com os olhos voltados para o lado. Nadadeira caudal bifurcada e numerosos barbilhões ao redor da boca. Os barbilhões da mandíbula superior pendem sobre metade do corpo.
Possui esporões espinhosos nas barbatanas peitorais e dorsais que são bastante rígidos e podem causar uma ferida dolorosa se não manuseados com cuidado.
Apesar de inofensiva, a sensação de picada é bastante incômoda com dor aguda e inchaço localizado, a toxina responsável está contida no muco que reveste o espinho.
Mandi chorão
O mandi chorão (Pimelodus maculatus) recebe esse nome porque emite um som parecido com um choro quando fora d’agua.
Este tipo de mandi é muito apreciado na cozinha e na pesca esportiva, é um peixe para o qual a pesca não exige muita técnica e que, além de um sabor apreciado por muita gente, também pode trazer muita diversão.
Possui esporões espinhosos nas barbatanas peitorais e dorsais que são bastante rígidos e podem causar uma ferida dolorosa se não manuseados com cuidado.
Apesar de inofensiva, a sensação de picada do mandi chorão é bastante incômoda com dor aguda e inchaço localizado, a toxina responsável está contida no muco que reveste o espinho.
Mandi boca de flor
O mandi boca de flor (Iheringichthys labrosus) e um peixe de couro, tem o corpo alongado a ligeiramente comprimido, alto, no início da nadadeira dorsal, afunilando em direção à cabeça e à nadadeira caudal.
A cabeça é cônica com os olhos situados lateralmente, nadadeira caudal bifurcada e inúmeros barbilhões ao redor da boca, os barbilhões maxilares ultrapassam a metade do corpo.
Além disso, mandi boca de flor possui esporões farpados nas nadadeiras peitorais e dorsal bastante rígido que podem causar dolorosa ferida, caso não sejam manuseados com cautela.
Este tipo de mandi é considerada inofensiva, a sensação ao ser picado é bastante desagradável com dor aguda e inchaço local, a toxina responsável está contida no muco que reveste o espinho.
Mandi-prata
O Mandi-prata (Pimelodus spp.) é um peixe de couro que apresenta 3 a 5 séries de grandes manchas escuras ao longo do corpo.
O Mandi-prata é uma espécie de porte médio, chegando a alcançar 40 cm de comprimento e 3 Kg, as nadadeiras desse peixe possui mancha negra e pequena, com esporões farpados e com muco tóxico nas nadadeiras peitorais e dorsal.
Este tipo de mandi tem o corpo alongado e ligeiramente comprimido, alto, no início da nadadeira dorsal, afunilando em direção à cabeça e à nadadeira caudal.
Mandi amarelo
O mandi amarelo (Pimelodus maculatus) é da mesma família dos bagres, e pode ser capturado com as mesmas estratégias.
No caso do mandi amarelo, como o nome sugere, ele apresenta um tom marrom na região dorsal, tornando-se amarelado nos flancos e branco no ventre.
O mandi amarelo é um peixe de couro, tem um porte médio, além de ser mais alto no início de sua nadadeira dorsal.
No entanto, o peixe tem o corpo estreito em direção à barbatana caudal e sua cabeça tem a forma de um cone.
Seus olhos estão localizados nas laterais do corpo e no dorso o animal pode ter uma coloração marrom que muda para um tom amarelado à medida que se aproxima dos flancos.
Este tipo de mandi também tem uma barriga branca, bem como 3 a 5 manchas pretas espalhadas pelo corpo.
Habitat dos mandi
Os peixes mandi habita em remansos das margens dos rios, locais com areia e cascalho no fundo.