Curiosidades

7 Tipos de peixes em riscos de extinção na região da Mata Atlântica

Por Alan Costa, em 02/11/2022 (atualizado em 03/11/2022)
peixes em riscos de extincao na regiao da mata atlantica

Conheça os peixes que estão em riscos de extinção na região da Mata Atlântica por causa do desmatamento, principalmente próximo às nascentes, e retirada de matas ciliares (florestas presentes nas margens de rios e córregos).

Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores os peixes que estão em riscos de extinção na região da Mata Atlântica.

peixes em riscos de extincao na regiao da mata atlantica

A América do Sul é a região mais rica em peixes de água doce do mundo, estima-se que mais de 4.000 espécies de peixes vivam nos rios e córregos da região.

Grande parte dessa diversidade é encontrada na Mata Atlântica, um dos biomas mais diversos e ameaçados do planeta.

Cerca de 270 espécies de peixes de água doce são conhecidas na Mata Atlântica, mas esse número pode ser ainda maior, pois muitas espécies ainda não foram descobertas ou descritas pela ciência.

Além disso, para que você possa conhecer um pouco mais sobre essa diversidade, listamos alunas espécies de peixes em riscos de extinção na região da Mata Atlântica.

Peixes em riscos de extinção na região da Mata Atlântica

Glandulocauda caerulea

glandulocauda caerulea

A espécie Glandulocauda caerulea ainda não possui um nome popular, ele habita em riacho da Mata Atlântica e são pouco conhecidos, e nem mesmo tem um nome popular, sendo geralmente confundida com várias espécies de lambaris ou piabas.

Glandulocauda caerulea essa espécie ocorre na bacia do Rio Iguaçu, o maior rio do estado do Paraná, e é considerada como Em Perigo de Extinção.

Lambari

lambari (astyanax)

O lambari (Astyanax) é um peixe em risco de extinção na região da Mata Atlântica esta espécie ocorre em rios costeiros na região sul do estado da Bahia. A espécie é considerada como em perigo de extinção.

Coridora vela 

coridora vela (scleromystax macropterus)

A coridora vela (Scleromystax macropterus)  conhecida por muitos como limpa-fundo, é um peixe em risco de extinção na região da Mata Atlântica.

Esta espécie ocorre em rios costeiros no litoral dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina e é considerada como em perigo de extinção.

Canivete

canivete (apareiodon vladii)

O canivete (Apareiodon vladii) é uma espécie endêmica do Rio Amazonas, no Brasil. Ao contrário da maioria dos outros peixes de sua família.

Ao contrário da maioria dos outros espécimes da sua família, o canivete possui uma morfologia adaptada a uma existência bentônica em águas correntes.

Jacundá

jacunda (crenicichla jupiaensis)

O Jacundá (Crenicichla jupiaensis) é um peixe em risco de extinção na região da Mata Atlântica conhecido como Joaninha.

Jacundá possui o corpo alongado e focinho pontiagudo, ele pode ser muito agressivo, daí a exigência de um aquário grande em relação ao tamanho deste peixe.

Apenas mantenha peixes maiores e mais resistentes, na natureza, raramente come peixes pequenos, mas no aquário, qualquer peixe com metade do seu tamanho pode ser considerado alimento.

Barrigudinho

barrigudinho (cnesterodon hypselurus)

O barrigudinho (Cnesterodon hypselurus) é encontrado em diferentes regiões do mundo, pois é uma espécie ornamental e tem a capacidade de se adaptar a diferentes condições.

Além disso, o peixe ajuda a combater os mosquitos e também é muito fértil, porém esta na lista dos peixes em riscos de extinção na região da Mata Atlântica.

Andirá

andira (henochilus wheatlandii )

O andirá (Henochilus wheatlandii ) é um peixe escamoso com corpo ligeiramente comprimido com o ventre achatado, a sua coloração é prata claro com reflexos arroxeados pode apresentar listras longitudinais pretas ao longo do corpo.

andirá  é um peixe que habita em água de 10 a 40 m de largura e profundidade superior a 1 m.

As principais ameaças para os peixes da Mata Atlântica são:

Desmatamento, principalmente próximo às nascentes, e retirada de matas ciliares (florestas presentes nas margens de rios e córregos).

Intervenções não planejadas em corpos d’água para irrigação, indústria, abastecimento de cidades ou construção de usinas hidrelétricas.

Poluição da água, incluindo esgoto municipal não tratado e resíduos industriais e de mineração.

Introdução de espécies exóticas (peixes não nativos da Mata Atlântica) como a tilápia do Nilo ou o bagre africano.

Essas espécies introduzidas pelo homem competem com os peixes da Mata Atlântica por alimento e abrigo.

 

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