O tricogaster leeri ( Bleeker) é um peixe ornamental de água doce da família Osphronemidae que necessita de um pH de 6.8, podendo atingir os 12 cm quando adulto.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas característica deste maravilho peixe.
Além disso, este peixe é pacífico, natural da América do Sul da bacia amazônica e do Rio Negro. Ele esta entre os peixes ornamentais, mais fácil de cuidar.
Origem do peixe tricogaster leeri:
O peixe tricogaster é originário da Ásia, mais especificamente Tailândia, Malasia, Burma, Cambodia, Vietnã e Indonesia.
Além disso, esta espécie de peixe é bastante resistente e comum em águas com bastante vegetação, como lagos, valas, pântanos e brejos.
Ele também é facilmente encontrado nas cores azul e amarelo sendo o amarelo uma variação do Azul, e que não tem os pontos pretos na parte lateral corpo.
Características do peixe tricogaster leeri:
O tricogaster leeri é um peixe que possui o corpo longo e achatado com manchas coloridas que costumam aparecer nas laterais do peixe e até mesmo nas nadadeiras e na cauda.
Além disso, existem diversas cores de tricogaster na natureza, como amarelo, mármore e o azul é o mais comum na venda.
É normal a coloração mudar de acordo com a saúde e o humor do peixe. Portanto, fique atento caso o seu peixe pareça estressado.
Em comparação ao peixe betta, outra espécie ornamental bem comum em aquários domésticos, o tricogaster pode chegar ao dobro do tamanho.
Além disso, a média para os adultos é aproximadamente 15 cm de comprimento, mas as fêmeas podem ser ainda maiores.
Reprodução do tricogaster leeri:
Além disso, a reprodução do tricogaster leeri começa com a construção de um ninho feito com bolhas de ar na superfície da água, este é um processo feito pelo macho.
Em seguida, quando a fêmea estiver pronta para a desova, é envolvida pelo tricogaster do sexo masculino até que ocorra a fecundação.
Depois, se tudo der certo entre o casal a fêmea deve desovar de 2 a 3 dias depois, os ovos são fertilizados no ninho de bolhas e eclodem cerca de 30 horas depois.
No entanto, durante essa fase, é importante retirar a fêmea do aquário para que ela não seja atacada pelo macho.
Alimentação:
O tricogaster leeri é um peixe onívoro, que se alimenta de pequenos insetos, larvas algas e crustáceos.
Curiosidades:
Outro fato curioso sobre esta espécie de peixe é a sua capacidade de filtrar o oxigênio do ar, além da respiração aquática.
Além disso, isso acontece por causa do órgão chamado labirinto, comum aos peixes da subordem anabantídeos.
No entanto, com isso, torna-se uma espécie bastante resistente a diferentes condições aquáticas.
Habitat:
O tricogaster leeri é um peixe que habita em em locais com bastante vegetação com um pH de 6.8.
Onde encontrar o peixe tricogaster leeri:
Esta espécie de peixe é encontrada na Malásia, Tailândia, Bornéu e Sumatra.
Criação do peixe tricogaster leeri em aquário:
Tamanho do aquário:
O tricogaster leeri é um peixe de água doce, que pode chegar a medir 18 cm. Se for mantê-lo num aquário, de no mínimo 80 litros.
Além disso, os filhotes podem ocupar tanques com pelo menos 60 L, enquanto os adultos precisam de aquários com capacidade para mais de 100 L.
Alimentação:
Este peixe se alimenta de pequenas porções de ração em flocos. Esse produto é encontrado em qualquer loja de artigos para peixes domésticos.
pH da água e temperatura:
O ideal manter este peixe e uma temperatura de 24 a 30 graus célsius e com o pH de 6,5 a 7,2.
Comportamento e compatibilidade com outros peixes:
Além disso, apesar de serem considerados pacíficos, há casos em que o tricogaster fica agressivo com outros indivíduos da mesma espécie.
No entanto, o seu comportamento varia de acordo com o local em que está inserido. Ou seja, quanto menor o aquário, mais estressado o peixe ficará.
O tricogaster leeri é um peixe muito popular no brasil e no mundo, como mencionamos ele é um peixe ornamental de aquário popular.
É um peixe que possui o corpo o longo e achatado com manchas coloridas que costumam aparecer nas laterais do peixe e até mesmo nas nadadeiras e na cauda.
