Piaba-do-mar: características, habitat, reprodução e alimentação
Piaba do mar (Pempheris schomburkii) é uma especie de peixe marinho da familia dos Pempheridae que pertence ao gênero Rezar.
Também conhecida como Sardinha-do-mar-brabo, Sardinha-ouro e Piaba-do-mar. Esses peixes são predominantemente noturnos e podem ser avistados ao longo da costa ocidental da América Central e do Sul, no Oceano Atlântico, com possíveis ocorrências em áreas do Oceano Indo-Pacífico.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nossos leitores algumas característica deste maravilhoso peixe.
Características da piaba da mar
Possuem corpo oblongo, olhos grandes, boca oblíqua direcionada para cima, pequenos dentes e barbatana caudal bifurcada. O tamanho médio desses peixes é de cerca de 7 cm, podendo atingir até 15 cm de comprimento.
Habitat da piaba da mar
O habitat desses peixes é exclusivamente marinho, preferencialmente em recifes rochosos e de corais, e são mais ativos durante a noite.
Durante o dia, costumam se abrigar em cavernas e fendas submarinas, emergindo à superfície durante a noite para caçar.
Reprodução da piaba do mar
A reprodução dessa espécie é pouco conhecida, com poucos estudos específicos sobre ela.
No entanto, estudos realizados com espécies do gênero Pempheris em ilhas do Japão indicam que o período de desova ocorre entre abril e junho, podendo também ocorrer em outros momentos ao longo do ano, com intervalos de até dois dias após o pôr do sol.
Ao contrário de outras espécies de recifes, não parece haver uma sincronização com o ciclo lunar para a desova nesse gênero.
Alimentação da piaba do mar
Sua atividade principal ocorre durante a noite, quando se alimentam principalmente de zooplâncton, incluindo larvas de invertebrados.
Comportamento
Esses peixes também se comunicam por meio de sons, que podem servir para atrair parceiros, afugentar predadores e se orientar.
Os sons emitidos têm uma frequência predominante de 100 a 300 Hz, com duração média de 56 ms, sendo produzidos pelos músculos sonoros emparelhados que vibram a bexiga natatória. Nos machos, esses músculos podem ser até três vezes maiores do que nas fêmeas.