Água Salgada

Lampreia-marinha: características, reprodução, alimentação, curiosidades e habitat

Por Alan Costa, em 03/10/2022
curiosidades da lampreia-marinha

A lampreia-marinha (Petromyzon marinus) é uma espécie de peixe da família Petromyzontidae conhecida como peixe vampiro

Esta espécie foi introduzida acidentalmente na região dos Grandes Lagos, na fronteira entre os Estados Unidos da América e Canadá, na década de 1880.

lampreia-marinha

Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas característica deste maravilhoso peixe.

Além disso, as lampreias fazem parte da ordem Petromyzontiformes e foram classificadas tradicionalmente como vertebrados por possuírem vértebras rudimentares, as quais não são compostas de ossos e sim de cartilagem.

Ao todo existem cerca de 40 espécies de lampreias, as quais habitam ambientes marinhos e também regiões de água doce.

Em geral, lampreia-marinha possuem cerca de 30 cm de comprimento, porém pode atingir 1,20 m.

Além disso, o seu corpo é alongado e se assemelha a uma enguia e possuem uma boca em forma de disco e uma língua repleta de dentes de queratina, usados para penetrar na pele de suas presas e delas retirar sangue, fluídos corporais e tecidos.

Características da lampreia-marinha 

características da lampreia-marinha

A lampreia-marinha possui o corpo longo em forma de enguia, podendo atingir os 120 cm e a sua pele, cinzenta-esverdeada ou castanha, é lisa e rica em glândulas mucosas.

Além disso, na zona dorsal pode apresentar manchas mais escuras, ao longo do corpo destaca-se a ausência de barbatanas peitorais.

Com relação a cabeça, destaca-se a boca circular em forma de ventosa, com múltiplos dentes uniformemente distribuídos.

As lampreias possuem olhos laterais e apenas uma abertura nasal, localizada no topo da cabeça.

Existem sete fendas branquiais aproximadamente circulares em cada lado da cabeça, não protegidas por um opérculo. Abaixo da nadadeira dorsal está a cloaca.

Reprodução da lampreia-marinha 

As lampreias-marinha constroem seus ninhos movendo as pedras no chão para criar uma reentrância oval.

Não se sabe se o ninho é construído apenas por machos ou apenas por fêmeas ou por ambos os sexos.

A postura ocorre nos meses de março a abril, precedida pelo acasalamento. Ao acasalar, o macho se prende à cabeça da fêmea com a ajuda da ventosa, que por sua vez se prende a uma pedra usando o mesmo método.

O macho coloca sua abertura genital na frente das fêmeas e os ovos são fertilizados externamente à medida que o ovo é posto.

Os cerca de 60.000 ovos são cobertos de areia e os órgãos reprodutivos morrem exaustos ao final da reprodução.

Depois que os ovos são selados, as larvas se movem a jusante, deixando os solos pedregosos e procurando por seções de solo com substratos de menos de 1 mm de granulometria.

Curiosidades

curiosidades da lampreia-marinha
  • Assim como o peixe-bruxa, as lampreias não têm mandíbula.
  • As lampreias-marinha têm vértebras rudimentares.
  • Esta espécie têm uma boca redonda e uma língua cheia de dentes de queratina.
  • Quando totalmente crescidos, eles se alimentam de sangue, fluidos e tecidos de outros animais, como peixes grandes.
  • A nutrição das larvas e da forma adulta é diferente.
  • Também possuem fecundação externa e o desenvolvimento é indireto.

Alimentação

A lampreia-marinha possui a boca circular e língua repleta de dentes de queratina, e quando adultas, se alimentam de sangue, fluídos e tecidos de outros animais, como peixes de grande porte.

Habitat

As lampreias são mais comuns e abundantes no Hemisfério Norte e na maior parte do Hemisfério Sul, não há lampreias.

Fotos da da lampreia-marinha 

lampreia-marinha
lampreia-marinha
lampreia-marinha
lampreia-marinha
lampreia-marinha

Distribuição geográfica

A lampreia-marinha possui uma distribuição geográfica é muito ampla, encontrando-se em quase todos os rios da Europa e América do Norte.

Já em Portugal encontra-se nas bacias hidrográficas do Minho, Lima, Cávado, Douro, Mondego, Tejo, Sado e Guadiana, embora seja mais abundante nos rios do Minho.

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