Krill: características, reprodução, alimentação, comportamento e importância ecológica
O Krill (Euphausiacea) é um pequeno crustáceo semelhante ao camarão pertencente a família Euphausiidae.
Esta espécie de crustáceo é bem conhecido por seu papel na base da cadeia alimentar do Oceano Antártico, onde serve de alimento para predadores marinhos, como focas, pinguins e baleias.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas característica deste maravilhoso crustáceo.
Além disso, a maioria das espécies de krill efetuam grandes migrações verticais diárias, alimentando os predadores à superfície, durante a noite, e em águas mais profundas durante o dia.
A pesca comercial de krill ocorre no Oceano Antártico e nas águas ao redor do Japão, a produção global anual é estimada em 150.000 a 200.000 toneladas, pescadas principalmente no Mar da Escócia.
Grande parte do krill capturado é usado na aquicultura e como alimento para peixes de aquário, como isca na pesca esportiva ou na indústria farmacêutica.
Características do krill
O Krill é um dos habitantes do continente antártico, é um crustáceo cujo comprimento varia entre 7 e 8 cm.
A sua parte nutricional (a cauda) é um suplemento nutricional muito valioso para os seres humanos.
Outra característica que chama a atenção da espécie é a presença da bioluminescência, que auxilia quando o grupo se reúne para realizar a desova.
Reprodução do krill
Esta espécie se reproduz através do acasalamento, o macho tem um membro reprodutivo e usa a primeira perna para apoiar a fêmea.
Ao acasalar, a fêmea se junta ao macho e o macho deposita o esperma na área genital feminina.
Vale a pena notar que a época de reprodução do krill cai entre os meses de janeiro e março.
Quando o acasalamento está completo, a fêmea põe seus ovos perto da superfície.
Depois de alguns dias, os ovos caem a uma profundidade de até 3.000 metros e aqui termina o processo de fertilização.
Aproximadamente 10 dias após a oviposição, as larvas aparecem, no estado larval, esses animais ainda não comem, apenas três semanas depois, quando já estão se tornando pequenos krill.
Comportamento
A maioria das espécies de krill vive em grupos de densidades e tamanhos muito diferentes, dependendo da espécie e da região.
Aglomerados com 10.000 a 30.000 indivíduos por metro cúbico foram documentados para Euphausia superba.
A formação desses grandes aglomerados atua como um mecanismo de defesa coletiva, confundindo predadores menores que preferem selecionar presas individualmente.
Krill geralmente seguem uma migração vertical diária. Passa o dia em maiores profundidades e sobe à superfície à noite.
Quanto mais profundo, menor sua atividade, aparentemente para reduzir a probabilidade de encontros com predadores e economizar energia.
Alimentação
Esta espécie de crustáceo se alimenta filtrando a água as suas extremidades mais avançadas, os toracópodes, formam pentes muito finos com que filtram o alimento da água.
Além disso, estes filtros podem ser realmente muito finos nas espécies que se alimentam de fitoplâncton, em particular diatomáceas, que são pequenas algas.
Importância ecológica desta espécie
O krill é bastante procurado na pesca comercial feita no Oceano Antártico e nas águas em redor do Japão.
Esta espécie é utilizado na aquicultura e como alimento para peixes de aquários, como isca na pesca desportiva ou, ainda, na indústria farmacêutica.
Além de seu importante papel ecológico, o krill é responsável pelo maior sumidouro de carbono do mundo no Oceano Antártico.
O fitoplâncton próximo à superfície do mar absorve dióxido de carbono (CO2 ou dióxido de carbono) durante a fotossíntese.
Krill se alimenta de fitoplâncton ou outros organismos que consumiram o fitoplâncton, então eles têm carbono neles.
As fezes são ricas em carbono e densas, estão afundando rapidamente, transportando toneladas de carbono para o fundo do mar a cada ano.