Foca-de-crista: características, habitat, alimentação, ameaças e conservação da espécie
A foca-de-crista (Cystophora cristata) é uma espécie de mamífero da família Phocidae também conhecida como foca-de-capuz.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas característica deste maravilhoso mamífero.
Esta esta espécie de foca vive em regiões frias, encontrado de Svalbard (Noruega) ao golfo de St. Lawrence (Canadá).
A crista dos machos é na verdade a cavidade nasal, é bastante elástica e às vezes eles colocam o interior para fora das narinas o que parece um grande balão vermelho, eles usam isso para mostrar sua masculinidade
Características da foca-de-crista
A foca-de-crista macho tem uma narina preta inflável sob o focinho e, quando fecha uma das narinas, a outra ejeta uma membrana vermelha semelhante a um balão.
Essa característica aparece quando ele quer atrair parceiras sexuais ou defender seu território.
Apesar da diferença entre machos e fêmeas, ambos possuem corpo robusto, pelagem malhada e focinho preto.
Os filhotes têm pelagem cinza e branca e são amamentados por apenas quatro dias, o que é inédito no mundo dos mamíferos.
Habitat
Essa foca pode ser vista no Atlântico Norte e no Ártico em locais como Noruega, Islândia, Canadá e Groenlândia.
Alimentação
A alimentação das focas-de-crista consiste em crustáceos, peixes e cefalópodes.
Ameaças da foca-de-crista
As grandes ameaças da foca-de-crista são a caça pelo óleo e pelas suas peles, a captura acidental, e claro, as alterações climáticas.
Por esta razão a espécie se encontra em estado vulnerável de extinção na Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (UICN), estimando-se uma população de 340 mil indivíduos no mundo.
Conservação da foca-de-crista
Sua população total é estimada em 600.000 indivíduos, a foca-de-crista junto com a foca harpa, é acusada por pescadores canadenses de não permitir a recuperação dos estoques de peixes sobrepescados.
Além disso, as suas populações foram caçadas por russos, canadenses, noruegueses e islandeses.
Eles têm sido caçados intensamente desde a década de 1940 na área conhecida como Fronteira, na costa de Labrador e Terra Nova (Canadá).
Atualmente, o governo canadense autoriza a caça de 10.000 animais por ano. O não cumprimento dessas cotas devido à falta de controle do governo canadense matou 25.000 animais em 1996, quase três vezes a quantidade permitida.