Descubra quais são as espécies de tartarugas marinhas em riscos de extinção isso porque a atuação do homem no meio ambiente tem interferido diretamente na seleção das espécies por meio da extinção.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas espécies de tartarugas marinhas em riscos de extinção.
Além disso, no caso das tartarugas marinhas, a extinção ocorre por conta da poluição das águas como por exemplo as Garrafas pet, plásticos e demais objetos são jogados nos mares, poluindo a água e provocando asfixia em animais marinhos.
Também os acidentes com derramamento de petróleo também os atingem além da caça e pesca ilegais.
Quais são as espécies de tartarugas ameaçadas de extinção?
Existem cerca de cinco espécies de tartarugas marinhas no Brasil, quatro delas ameaçadas de extinção.
Isso acontece porque as espécies tartaruga cabeçuda, tartaruga Pente, tartaruga oliva e tartaruga couro eles desovam em locais mais próximos da costa onde a intervenção humana é mais intensa, colocando-as em risco.
A tartaruga verde, por outro lado, não está em situação de perigo porque sua desova ocorre em locais onde a ação predatória humana é melhor controlada.
Por esta razão poucas tartarugas conseguem atingir a idade adulta nessas condições, espere um minuto onde ocorrem o acasalamento e a desova, dificultando a reprodução.
Tartarugas marinhas em riscos de extinção
Tartaruga-verde
A tartaruga-verde (Chelonia mydas) é o único membro do género Chelonia, a espécie está distribuída por todos os oceanos, nas zonas de águas tropicais e subtropicais e de qualquer altitude do mundo, com duas populações distintas no Oceano Atlântico e no Oceano Pacífico.
Além disso, a tartaruga-verde é uma tartaruga marinha com corpo achatado coberto por uma grande carapaça em forma de lágrima e dois grandes pares de barbatanas.
Apresenta coloração clara, exceto pela carapaça, cujas tonalidades variam do marrom oliva ao preto e o ventre branco.
Sua cabeça possui 1 par de placas pré-frontais e 4 pares pós-orbitais, o bico do chifre é levemente serrilhado e possuem uma cabeça mais arredondada em comparação com outras espécies.
A tartaruga-verde saiu da lista de espécies ameaçadas e passou para a categoria quase ameaçada, mas dependente de ações de conservação para poder permanecer nessa condição.
Além disso, essa redução no status de ameaça para essa espécie se deve às ações ininterruptas e de longo prazo desenvolvidas pelo Projeto Tamar há mais de 40 anos, juntamente com o esforço feito por outras instituições nesse mesmo sentido.
Tartaruga-de-pente
A tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) é espécie de tartaruga vive em recifes de corais em águas mais rasas, sendo raramente encontrada em grandes profundidades, e está presente principalmente em áreas tropicais, mas, algumas vezes, é encontrada em águas subtropicais.
Além disso, a tartaruga-de-pente é considerada uma das tartarugas mais tropicais do planeta, mas, infelizmente, corre sérios riscos de extinção.
Esta tartaruga mede até 114 cm de comprimento curvilíneo de carapaça no Brasil, com relação ao casco (carapaça) ele possui quatro placas laterais de queratina sobrepostas, uma sobre a outra e a coloração é marrom e amarelada.
Já a cabeça deste animal é relativamente pequena, estreita e alongada, e o bico se assemelha ao bico de um falcão.
Tartaruga-cabeçuda
A tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) ocorre nos mares tropicais, subtropicais e em águas temperadas, e a área de desova compreende entre o litoral norte do Rio de Janeiro até o litoral norte do Sergipe.
As tartarugas-cabeçuda adultas medem em média 90 centímetros de comprimento e têm um peso médio de 135 quilos, embora também se tenham registado exemplares maiores com um comprimento de até 213 centímetros e um peso de até 545 quilos.
A cor da pele varia entre amarelo e marrom, e a carapaça é tipicamente marrom avermelhada, a diferença mais notável entre fêmeas e machos é que os machos têm caudas mais grossas e carapaças mais curtas do que as fêmeas, não há dimorfismo sexual entre fêmeas e machos juvenis.
Tartaruga-oliva
A tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) é a menor de todas as espécies de tartarugas marinhas com peso entre 35-50 kg, sendo uma espécie altamente migratória.
Ela recebeu o nome da cor verde-oliva de sua carapaça em forma de coração, que consiste de cinco a nove pares de placas laterais ossificadas.
A tartaruga-oliva tem a carapaça verde-oliva, que tem forma de coração arredondada.
Os machos e as fêmeas são do mesmo tamanho, mas as fêmeas têm uma carapaça ligeiramente mais abobadada do que os machos.
A carapaça apresenta quatro pares de sulcos inframarginais com poros, dois pares de sulcos pré-frontais e até nove sulcos laterais de cada lado.
A tartaruga-oliva é a única tartaruga que pode ter números de escudo laterais variáveis e assimétricos, variando de cinco a nove placas por lado, sendo seis a oito as mais comumente vistas.
Sua carapaça é achatada dorsalmente e mais alta na frente. Tem uma cabeça larga de tamanho médio que parece triangular de cima.
Tartaruga-de-couro
A tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) é a maior espécie de tartaruga marinha, por isso é também conhecida como tartaruga gigante, a sua carapaça também conhecida como casco, possui a coloração preta ou cinza com pequenas manchas brancas.
A tartaruga-de-couro possui cerca de 1,78 metros de comprimento de carapaça, além das nadadeiras dianteiras que auxiliam na natação e podem atingir mais de 2 metros.
Seu peso médio é de 400 kg, mas há registros de que alguns chegam a pesar 700 kg.
Sua carapaça é formada por uma série de pequenas placas ósseas que lembram couro, daí seu nome. Também possui uma camada de pele fina e dura próxima à carapaça.
A cabeça é considerada pequena em comparação com o restante do corpo, suas mandíbulas são em forma de W, com lâminas afiadas para capturar águas-vivas.
Riscos de extinção das tartarugas marinhas
As principais ameaças da tartarugas é a poluição marinha, captura acidental em artes de pesca, a destruição e descaracterização dos habitats de reprodução (terrestres e marinhos).
A coleta de ovos para consumo da população local ainda ocorre, mas em menor escala, Outra razão pela qual as tartarugas morrem é a presença de detritos nos oceanos, pois esses animais acabam ingerindo plástico ou outros detritos sólidos, confundindo-os com comida, e como não conseguem digerir, acabam morrendo.