Criação de piapara em tanques: ambiente, alimentação e reprodução
A criação de piapara em tanques é barato quando adaptado às técnicas de cultivo existentes e tem várias vantagens produtivas e comerciais.
Além disso, essas espécies de peixes comem de tudo, desde vegetais, larvas, algas, insetos a crustáceos, e podem até mesmo herbívoros prosperar nele, ganham peso rapidamente e têm boas taxas de conversão alimentar ao consumir ração peletizada.
Porém, a criação de piapara em tanques requer o uso de hormônios, processo realizado sob a supervisão de Deve ser criador profissional em cativeiro, dá bons resultados.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nossos leitores algumas informações sobre criação de piapara em tanques.
Licença para criação de peixe
A produção de peixes ornamentais exige do empresário o cumprimento de alguns requisitos legais, como licença ambiental e registro no Departamento de Aquicultura e Pesca.
Além disso, também é necessário o registro no Conselho do Comércio e obter o CNPJ da empresa, além do alvará emitido pela prefeitura.
Criação de piapara em tanques
Para a criação de piapara em tanques os alevinos oferecem menos risco de perda nos estágios iniciais de criação.
Portanto, compre os alevinos de produtores conceituados que precisam vender exemplares de qualidade, com barriga grande, cabeça pequena, agilidade, cores vivas e barbatanas perfeitas.
Além disso, deixe os alevinos em um tanque berçário até que sejam juvenis, então eles podem ser transferidos para o tanque maior.
Ambiente
O peixe piapara gosta de ficar nas partes média e baixa e nas bordas da água estagnada, mantendo a temperatura ideal entre 22ºC e 26ºC.
Em viveiro, os peixes devem ser renovados com no mínimo 10 litros de água por segundo por hectare de água com pH entre 6 e 8.
A densidade recomendada é de 1,5 a 6 a 8 peixes por metro quadrado na criação extensiva, com arejadores durante boa parte do dia no sistema intensivo.
Tanques para criação de piapara
Sempre forneça tanques escavados para o manejo de piapara, eles não são difíceis de construir e se encaixam em vários locais com espaço disponível.
Uma área de 500 metros quadrados facilita para o criador cuidar da alimentação e da captura dos peixes.
Alimentação do piapara em cativeiro
Como o piapara é onívoro, a espécie não apresenta muitas restrições alimentares, portanto, compre comida comercial para peixes onívoros em agrolojas.
Nas primeiras cinco semanas, forneça aproximadamente 5% da biomassa inicial com alimentos contendo 36% a 42% de proteína bruta e pelo menos 3.000 quilocalorias de energia digestível por quilo.
Nas próximas cinco semanas, reduza gradualmente para 4% de biomassa com uma ração de 32% a 36% de proteína bruta e 2.500 quilocalorias de energia digestível por quilo.
Na fase posterior, antes da venda ou abate, redução para 3% de biomassa em uma ração de 28% a 32% de proteína bruta e 2.500 quilocalorias de energia digestível por quilo.
Reprodução do piapara em tanque
Nos rios, a piapara deve migrar para o curso superior para permitir que os órgãos reprodutivos amadureçam completamente antes da desova.
Sem o fluxo de água para realizar esse processo (Piracema) no tanque de criação, os peixes devem ser tratados com hormônios para induzir a liberação de gametas (óvulos e espermatozoides).
O protocolo mais comum é usá-lo em duas doses, a primeira contendo 10% e a segunda contendo 90% da dose total do hormônio – o melhor é o extrato bruto de hipófise.
Os reprodutores devem estar quase prontos para a desova, com os machos liberando sementes com leve pressão abdominal e as fêmeas com abdômen protuberante e papila genital inchada e avermelhada.
Para garantir a execução do procedimento, que exige experiência, é recomendável recorrer ao auxílio de um profissional responsável ou fabricante com experiência.