O celacanto (Latimeria) é um peixe de água doce pertencente a família Latimeriidae conhecido também como peixe fóssil.
Este peixe é misterioso e ressurgiu da extinção certa, por isso ele é chamado de peixe fóssil, pois sua estrutura vem de milhares de anos, sendo um ancestral vivo de diversos animais.
Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas característica deste maravilhoso peixe, também vamos entender como se alimenta, seu habitat e seu comportamento.
Além disso, o celacanto possui uma relevância maior do que sua aparência sugere, por ele ser um fóssil vivo ele pode ajudar a compreender os impactos das ações humanas e a estabelecer medidas protetivas da vida marinha, isso e mais sobre o fóssil vivo, você confere a seguir.
Características do peixe celacanto
O celacanto é um peixe que possui traços que não existem mais em peixes atuais, pelo fato ser considerado um fóssil vivo, este peixe estaria em processos evolutivos de estágios passados, ele guarda características únicas para um peixe atual.
Além disso, o seu corpo é incomum, por exemplo, ele pode desdobrar o crânio e aumentar drasticamente o tamanho da boca e suas barbatanas são carnudas e lobuladas.
Com relação as barbatanas eles se estendem para longe de seu corpo, como se fossem pernas, e se movem em padrão alternado.
Já as suas escamas são grossas, algo que até então só havia em peixes extinto, ele também possui um órgão eletrossensorial no rosto, que usa para sentir a presença de outros peixes ao redor.
Reprodução do peixe celacanto
O modelo de reprodução do celacanto é ovovivíparo, que consiste na fertilização interna dos óvulos da mãe seguida de gestação interna dos embriões.
O nascimento culmina em filhotes totalmente formados e desenvolvidos.
Durante a gravidez, os filhotes se alimentam do saco vitelino que os envolve, literalmente comem o ovo do qual fazem parte.
A gravidez pode durar até um ano inteiro e a fêmea pode dar à luz de 8 a 26 bebês saudáveis.
Alimentação
Os celacantos se alimenta de peixes, choco, lulas, polvos e outros cefalópodes do fundo do oceano.
Habitat
Os celacantos são peixes que vivem em grandes profundidades, cerca de 150 a 240 m, esses peixes preferem estar próximos de costas rochosas e próximos a ilhas vulcânicas.
Curiosidades
Há uma razão muito clara pela qual o celacanto também é referido como um peixe fóssil vivo.
Por muito tempo acreditou-se que era uma criatura extinta, já que os fósseis desses animais têm cerca de 400 milhões de anos. Portanto, era inconcebível encontrar espécimes vivos dessa espécie.
Em 1938, porém, mais precisamente, na costa da África do Sul, um deles foi pego em uma rede de pesca.
Por sorte o capitão do navio conhecia alguns pesquisadores e entrou em contato rapidamente.
Foi necessário que um especialista apontasse que essa espécie foi considerada extinta para que a criatura recebesse o reconhecimento e a atenção que merecia.
Comportamento do peixe celacanto
O celacanto também é uma criatura suspeita, não é à toa que ele passou tanto tempo despercebido pelos pesquisadores.
Acrescente a isso o fato de que vive em zonas crepusculares dos oceanos, mais especificamente em cavernas submersas, e você tem um animal difícil de identificar.
Os celacantos são geralmente noturnos, outro elemento que dificulta os encontros. Eles tendem a sair de suas tocas apenas para procurar comida.
E enquanto caçam, eles emboscam, ou seja, camuflam ou se escondem para capturar presas despreparadas. Apesar de todas essas características, o celacanto é um peixe muito tímido e prefere ficar escondido.
Fotos do celacanto
Estado de conservação do peixe celacanto
O estado de conservação dos peixes celacantos é um incerto, pois por se tratar de um peixe que vive em grandes profundidades é pouco preciso fazer uma estimativa de seus números.
Além disso, os pesquisadores tem feito mergulhos para estudar o estado do habitat e fazer contagem dos Celacantos.
Sobretudo, são encontrados, em média, 60 unidades, esse número pode variar para 40 dependendo da época do ano.
Dessa forma, a estimava de números gerais, considerando as áreas que já foram encontrados, varia em torno 600 a 700 unidades, o que caracteriza uma espécie em sério risco.
