6 Tipos de baleias em riscos de extinção

Conheça as espécie de baleias em riscos de extinção por motivos de caça predatória, poluição por plástico, perda de alimento e habitat, colisões com navios e mudanças climáticas.

No entanto, além desses riscos, outra grande ameaça para os mamíferos marinhos são as capturas acidentais em redes e outros equipamentos de pesca.23 de out. de 2020

Além disso, muitas das espécies de baleias estão seriamente ameaçadas de extinção e muitas outras correm este risco.

Infelizmente isso não vem de agora, isso acontece deste o século XX, a caça predatória às baleias era permitida e isso ocasionou a morte de milhares de indivíduos por todo o mundo.

Hoje no blog do pescador vamos trazer aos nosso leitores algumas informações sobre as baleias em riscos de extinção.

Baleias em riscos de extinção

Baleia jubarte

A baleia jubarte (Megaptera novaeangliae) é uma espécie de baleia em riscos de extinção, este é um dos maiores mamíferos marinhos do litoral brasileiro, devido à caça predatória do século XX.

Além disso, a baleia jubarte  é uma espécie muito comum nas águas do litoral nordestino, especialmente na Bahia.

Esta baleia também é conhecida como baleia corcunda, apresenta em média 16 metros de comprimento e pode pesar até 40 toneladas.

Uma das características da baleia jubarte é a capacidade de saltar para fora da água usando todo o corpo.

Por conta dessa peculiaridade, suas nadadeiras são comparadas às asas de uma ave, atingindo cerca de 1/3 de todo o seu corpo.

Esta espécie de cetáceo, que habita todos os oceanos, migra das águas polares para se alimentar e regressa às águas tropicais no inverno, onde vive a época de acasalamento e reprodução.

A baleia cachalote (Physeter macrocephalus) é considerada uma espécie vulnerável à extinção como consequência da caça comercial que sofreu nos séculos 18 e 19.

Além disso, estima-se que a morte de aproximadamente 30 mil baleias na década de 60 é uma consequência desse período de caça.

A cachalote é o maior mamífero com dentes, com o macho atingindo 20 metros de comprimento e 45 toneladas de peso, enquanto a fêmea chega a 17 metros e 14 toneladas.

Uma das poucas espécies que podem mergulhar a grandes profundidades e ficar submerso entre 45 minutos e 1 hora, o cachalote pode passar mais tempo procurando comida, que consiste em lulas, lulas e peixes.

Baleia-franca

A baleia-franca (Eubalaena australis) é uma espécie de baleia em riscos de extinção, acredita-se que houve um declínio populacional de pelo menos 70% provocado pela caça.

No entanto, atualmente a sua população vem aumentando, ainda que lentamente, e estima-se que represente pouco mais de 15% em comparação com a população original.

A baleia-franca é uma das espécies de cetáceos mais comumente encontradas ao longo da costa sul do Brasil, principalmente no estado de Santa Catarina.

A fêmea é maior que o macho, com comprimento médio de 17 metros, tem o corpo preto e arredondado e vários calos na cabeça, fazendo desta a sua característica morfológica mais importante.

Durante o período reprodutivo, costuma ficar em águas mais quentes e passar esse tempo sem se alimentar, já que a alimentação ocorre em águas mais frias.

Baleia-sei

A baleia-sei (Balaenoptera borealis) é uma espécie de baleia em riscos de extinção, os índices de abundância na área de caça da Paraíba indicaram um declínio populacional de quase 90% entre 1966-1977.

Além disso, essa é uma espécie de hábitos oceânicos e novos registros, incluindo fêmeas com filhotes, foram recentemente obtidos em águas profundas sobre a Cadeia Vitória-Trindade e a Ilha da Trindade.

A baleia-sei, também conhecida como baleia do norte, baleia glaciar, baleia espadarte ou baleia sei, é considerada o terceiro maior balenopterídeo depois da baleia azul e da baleia-fin.

É encontrado em todo o mundo em todos os oceanos e mares adjacentes e prefere águas profundas mais afastadas da costa.

Baleia-fin

A baleia-fin (Balaenoptera physalus) é uma baleia em riscos de extinção os declínios dessa espécie também foram severos no hemisfério sul, com um declínio maior de 70.

Na década de 1960, ela foi explorada na região de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro mas é uma espécie rara no Brasil.

Também conhecida como baleia comum, a baleia-fin caracteriza-se pelo seu corpo comprido, o que permite a esta espécie nadar mais rapidamente e ganhar vantagem na captura de alimentos.

Com um comprimento de até 27 metros e um peso médio de 70 toneladas, a baleia-comum é a segunda maior depois da baleia azul.

Baleia-azul

A baleia-azul (Balaenoptera musculus) é uma baleia em riscos de extinção devido a caça comercial levou a população global da baleia-azul a um declínio de 90%.

A baleia-azul esta incluída na categoria mais crítica de ameaça, é rara em águas brasileiras, onde há alguns registros de indivíduos caçados, devido a caça comercial levou a população global da baleia-azul a um declínio de 90%.